talvez não fosse tão tarde.1/? { arthur x oliver }

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Arthur era um alfa em Mônaco,uma cidade onde os betas não serviam para nada,assim como os omegas só serviam para desfrutar um alfa,era assim que quase toda a população de monaco pensava, Arthur não poderia nem sequer cogitar em pensar assim,seu irmão era um omega, já tinha sua marca,e já namorava.

Namorar agora não era o princípio principal para arthur,mais sua mãe estava o enchendo de perguntas sobre namoradas e algo do tipo,a matriarca queria netos, e alem de cobrar de charles ela também cobrava de arthur.

Pascale estava sentada no sofá, segurando uma xícara de chá com um olhar carinhoso que só uma mãe poderia ter. Charles estava ao lado dela, tentando manter um sorriso discreto, enquanto Arthur, sentado na poltrona ao lado, parecia estar cada vez mais tenso. Havia uma conversa inevitável que todos sabiam que estava prestes a acontecer.

“Então, meninos,” começou Pascale, colocando a xícara de chá de lado. “Vocês sabem o quanto eu sempre sonhei em ter netos, certo?”

Charles lançou um olhar rápido para Arthur, tentando segurar o riso. Como ômega e mais velho, Charles já tinha o compromisso mais sério na família, especialmente por namorar Max, um alfa bem-sucedido e filho da dona da Emillim Make-up. Arthur, por outro lado, suspirou, já sentindo o peso das expectativas maternas.

“Maman, você já está começando de novo com isso?” Charles perguntou, com uma voz divertida, mas sabendo que essa era uma questão séria para sua mãe.

“E por que não, Charles?” retrucou Pascale, com um sorriso afiado. “Você e Max estão juntos há um bom tempo. Não está na hora de começar a pensar em ampliar a família?”

Charles riu nervosamente, passando a mão na nuca. Ele e Max discutiam o futuro de vez em quando, incluindo filhos, mas ele sabia que sua mãe sempre se apressava em tocar no assunto. Com Max sendo um alfa ocupado e Charles, um ômega com uma carreira desafiadora, filhos eram algo para o futuro distante.

“Estamos levando um dia de cada vez, Maman,” Charles respondeu, tentando aliviar a tensão. “Ainda temos muito tempo para pensar nisso.”

“Tempo?” Pascale ergueu uma sobrancelha, como se a palavra fosse inadequada. “Você é um ômega, Charles. E Max é um alfa incrível. Não querem ver a próxima geração crescendo? Eu não vou viver para sempre, sabe?”

Arthur, um alfa, começou a se remexer na poltrona, claramente desconfortável. Ele não tinha ninguém, e a pressão para formar uma família parecia pesar ainda mais sobre ele, especialmente porque, embora não admitisse, ele tinha um leve interesse em um amigo que não compartilhava com ninguém.

“E você, Arthur?” Pascale se virou para o filho mais novo, suavizando o tom de voz. “Você é um alfa tão bonito, tão forte... Não tem ninguém que tenha chamado sua atenção?”

Arthur corou levemente, desviando o olhar. Ele não gostava de falar sobre isso, especialmente porque sentia que estava sendo comparado a Charles, que já tinha tudo mais ou menos encaminhado. “Ainda não, Maman,” ele disse, tentando soar casual. “Estou focado em outras coisas agora.”

Charles percebeu o desconforto do irmão e tentou intervir para mudar o foco da conversa. “Maman, acho que você está sendo um pouco precipitada. Nem todo mundo encontra seu par tão rápido. Além disso, Arthur tem muito tempo pela frente.”

“Claro, claro,” Pascale suspirou, mas o brilho nos olhos dela não desapareceu. “Eu só quero ver meus meninos felizes. E sei que, eventualmente, a felicidade inclui uma família.”

Arthur mordeu o lábio, tentando conter a frustração. Ele queria dar à mãe o que ela desejava, mas sabia que não era tão simples. Além disso, o interesse que sentia por seu amigo o deixava ainda mais confuso sobre o que realmente queria. “Eu também quero uma família um dia, Maman,” disse ele, tentando soar sincero. “Mas não quero apressar as coisas. Quero que aconteça naturalmente.”

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