Fim

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—Você é muito bom em pontaria— Karen dizia enquanto procuravam algo para fazer— É um dom ou talento adquirido?

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—Você é muito bom em pontaria Karen dizia enquanto procuravam algo para fazer— É um dom ou talento adquirido?

Ele olhava para as barraquinhas procurando algo interessante.

—Sou atleta, então acho que adquiridoEle diz dando os ombros. Ela franzi o cenho.

Outra diferença entre eles. Romeu se orgulhava de ser um atleta e gostava de impressionar a família. Patrick parecia gabar a ideia de se gabar fútil.

Isso fez ela sorri e pensar que não poderia ter tido noite melhor, pensou em como seria desastroso um São João com Romeu se gabando e olhando Julieta de longe, como nos ensaios, e nunca ficou tão feliz de ter trocado os pares.

—Por que nunca conversamos assim antes? Você é super divertida Patrick se pergunta em voz alta com um sorriso.

Divertida? Ela não se considerava assim..Na verdade ele foi a primeira pessoa que a chamou assim.

—Provavelmente por conta da rivalidade..Aliás, por que nunca comprava uma briga? Parece não se importar Karen o fitava e ele a ri sem graça.

Ele ficava com vergonha quando o encaravam assim? Que fofo...

—Eu não me importo na verdade..Prefiro não julgar ninguém sem antes conhecer. Por exemplo: Muitos te acham grossa e sem coração, mas já vem um tempo que venho percebendo que é só solidão e falta de afeto. Ele a encara de volta com um sorriso singelo e dessa vez quem cora é Karen.

—Não sou sozinha, tem duas irmãs, uma mãe e não me importo com afeto! Ela cruza os braços fingindo que as palavras dele não a afetaram. 

—Você mora com elas mas finge que não as conhece e será mesmo que não se importa com afeto?Ele encosta as costas da mão na bochecha dela e a acaricia.

Karen se afasta sem graça e aponta para a praça.

—Vamos comer? Ela anda rápido até lá.

Ele apenas ri a acompanhando.

As músicas tocavam no palco enquanto eles comiam bolo de milho em uma das mesas. Patrick se levanta e estende a mão a ela.

Karen começou a rir e nega com a cabeça.

—Eu sou péssima dançando,uma negação — Ela diz envergonhada e ele sorri a puxando pela cintura e então eles começaram a dançar.

Também não sei. Aprenderemos juntos Patrick respondeu piscando para ela.

Mas ele estava sendo modesto, ele já havia feito aula com Kessya Soares, uma das melhores se não a melhor dançarina do Brasil. Karen nunca imaginou que ele pudesse dançar tão bem dessa forma, ainda mais um forró junino.

Em uma noite de quadrilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora