Rosa Cor de Rosa

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Eu vou parar de botar prazo porque ninguém mais confia, mas também ninguém reclama, né não?

O fato é que eu tô TÃO doente nessa história que minha cabeça não pára de fritar idéias e já aviso que a meta de capítulos para Love Bionic é: dobrar a meta.

Espero que nenhum Bionic Lover ache ruim!

Boa leitura!

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- Que bom que você chegou! - Ramiro puxou Gabriel pra dentro da mansão no sábado

Era início da noite e Amaury estava tranquilo no sofá vinho, de uma das salas, bebendo um whisky e se perguntando onde estava com a cabeça quando convidou Jade para o jantar do irmão

Não era como se ela fosse uma desconhecida dos Lorenzo, o pai dela até era amigo de seu pai, mas ela não era íntima da família como aquele momento pedia

O caçula dos Lorenzo tinha encontrado o amor da sua vida e agora ele era recíproco, diferente de uma antiga prostituta que deixou Ramiro apaixonado no passado e sofrendo com seu sumiço

A loira, agarrada ao braço de Amaury, tagarelava sobre as novidades da sua empresa com o mundo da moda, mas Amaury sinceramente não ouvia nada. Queria ouvir, queria ser atencioso, sabia que ela esperava algo de si, mas desde Diego e aqueles sonhos, simplesmente apagava

Acreditava que ela poderia fazer ele esquecer do absurdo que vinha sentindo por um robô com feições masculinas, por Deus, a cara do seu cunhado! Mas, graças, não sentia nada pelo cunhado em si. Apenas por Diego.

- Opa cara, beleza? - Gabriel deu um aperto de mão em Amaury e seguiu Ramiro para a área do jardim, onde o moreno via ao longe um espaço na praia ser preparado

Queria tudo perfeito pra após o jantar, dar uma noite de amor como seu príncipe merecia. Dar ao seu ômega o seu coração numa bandeja de ouro se assim o fizesse feliz.

- Tô nervoso, parece que eu vou casar - Ramiro passou o dedo na gola da gravata azul que usava para deixar de sufocar

- Para, assim vai amassar a roupa - Gabriel ajeitou a gravata do melhor amigo, alinhando também sua camisa branca e seu blazer cinza - E quando você for casar, eu faço questão de fazer uma foto de você chorando no altar

- Você vai chorar junto - Ramiro sorriu para o amigo e os dois podiam se emocionar ali mesmo

- Eu vou sim - Gabriel lembrava muito bem de como iniciaram aquela amizade

Tinha a mesma idade que Ramiro, e eram praticamente vizinhos no condomínio de luxo, mas mesmo milionário, com o pai sendo dono de uma emissora de TV, o ômega era excluído na mesma escola particular que frequentava com outras crianças dali

O preconceito contra ômegas existia mesmo que fossem da mesma classe, afinal, pra que um ômega serviria, se não para reprodução?

Mas os preconceitos ultrapassaram opiniões e formavam violência das outras crianças com o menino alto e magrelo que usava óculos. Até Ramiro passar a defender Gabriel, num dia em que algumas crianças o encurralaram num corredor da escola

Nunca mais deixou o menino andar sozinho, e mesmo que ele não fosse seu ômega, Ramiro tinha consigo que todo ômega deveria ser protegido e cuidado. Talvez, o destino da vida humana estivesse nas mãos deles!

Assim, Gabriel passou a frequentar a casa de Ramiro, as famílias se tornaram amigas e até no aniversário de dezoito do melhor amigo, acabou beijando a irmã mais velha dele, a primeira pessoa que ativou seu cio e fez ele não saber lidar, sendo babaca com ela

Love Bionic - AU Kelmiro/DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora