Love Bionic - AU Kelmiro/Dimaury

O Novo Secretário

Mas quem é que tem fome num sábado à noite?

Eu tenho! E acredito que não tenha UM Bionic Lover que não esteja com a barriga roncando de fome pra ler sobre o nosso robozinho de cereja!

No final do capítulo, tenho um aviso sobre Fetiche, leiam!

Boa leitura!

_________________________________________

Início do Flashback

Roberta chegou tarde da noite em casa, buscando resolver na empresa a vergonha que passou em frente dos acionistas pelas irresponsabilidades do irmão.

Agora não adiantava reforçar seus avisos para Amaury, e a única coisa que rezava no momento, é que aqueles novos bebês na família, botassem juízo na cabeça do pai

Amava Amaury e Ramiro, não suportava a ideia de que sofressem, mas não podia negar que às vezes é só no susto, que se aprende!

Cansada da noite, torcendo pro irmão do meio encontrar o robô do Paraguai e cuidar daquele ômega, cumprindo suas responsabilidades com os bebês e o outro pai, já que Roberta sabia que se Amaury sentiu o cheiro dele...

Amor verdadeiro. Alma gêmea.

Igual o cheiro que Roberta sentiu quando desceu do seu apartamento para o mercadinho, atrás de um docinho pra acalmar os nervos. Que vergonha passou naquela reunião, até perderam um acionista e nem sabia se isso não impactaria diretamente a fusão com a Eco Nuclear!

Esperava que não. Não gostava de Carlos, apesar de não saber o quanto ele era perigoso, mas queria muito o crescimento e expansão da Bionic Group

Queria continuar o legado que nasceu de robôs manuais feitos em casa por seu pai, ainda quando moravam na cabana da floresta

Entre as gôndolas, só se ouvia o som dos saltos finos batendo no piso do mercadinho, enquanto Roberta olhava os produtos sem prestar muito a atenção

Sabe a sensação de querer comer algo mas não saber o quê?

Sua boca salivava e seu corpo aquecia, e apesar de estar quase voltando com Leonardo, naquela noite, queria distância dele

Ele não tinha capacidade de acalmá-la, tudo o que Kelvin lhe disse no ateliê de Christian que um ômega poderia fazer por ela...

Será que podia mesmo?

O som da porta de entrada anunciou que algum morador entrou no mercadinho, e o cheiro de pão fresco alcançou o corpo sensível de estresse dela

Nervosa, querendo sair dali o mais rápido possível, pegou o primeiro chocolate que viu, passando sua íris no caixa e buscando alguma sacola para colocar o chocolate e mais umas coisinhas que precisava

Ela nem viu Gabriel, mas sabia que ele estava ali só pelo cheiro, e justamente foi esse nervoso que a fez derrubar os itens da sacola, se ajoelhando no chão para recolher e dando de cara com um par de sapatênis marrom

Os que ela sabia que ele usava.

- Quer ajuda? - Gabriel estendeu a mão para a mulher se erguer

- Não precisa, eu já recolhi tudo - Se apoiou nos próprios saltos e levantou - E eu consigo levantar sozinha

- Tá bem então, mulher alfa - Recolheu a mão - Já tô acostumado com você se virar sozinha

- Sim, eu não preciso de ninguém - Na verdade, precisava, mas jamais iria admitir

- Foi só uma gentileza, Roberta. Não é sobre precisar ou não, é sobre aceitar - Virou as costas para seguir suas compras