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Jolyne e Ermes seguiam dentro do carro, começaram a bater um papo mais tranquilo após resolverem a discussão de agora a pouco.

Ermes lhe perguntou para onde estavam indo e a menor disse que estavam indo para um bar próximo, como era sábado Ermes estava tranquila com isso pois não tinha tanto trabalho para hoje, a não ser o carro da motorista, — E põe trabalho nisso. — que nem a mesma havia comentado sobre sua profissão com a bicolor.

Com isso, decidiu puxar para este assunto o quanto antes.

— Eh... Não pude deixar de notar que seu carro precisa de uns reparos. — Disse Ermes em um tom sarcástico.
— Tá me zoando? — Jolyne à olhou de canto, com a face um pouco séria.
— Estaria mentindo se dissesse que não. — A morena disse deixando uma risada escapar por seus lábios.

Jolyne revirou os olhos e deixou um sorriso franco e logo em seguida voltou ao motivo do assunto ter dado início.

— Mas por que o comentário do nada? — Disse sem tirar os olhos da estrada e logo fazendo uma curva para esquerda entrando em uma rua.
— Sou mecânica, se quiser posso ajeitar essa "belezura" pra você. — Disse, pondo em aspas na palavra "belezura". — O que me diz?
— Ah... — Suspirou. — Tá meio puxado pra mim, tô precisando arranjar um emprego pra minha mãe não me expulsar de casa, acredita? — Disse puxando o freio de mão e tirando as chaves do carro, o desligando.
— Se quiser eu posso arrumar alguma coisa pra você fazer lá na oficina, eu ganho bem, podemos dividir o salário até lá. — Disse oferecendo o cargo de ajudante para a jovem.
— Jura? — Perguntou desacreditada.
— Bom... se eu te ensinar a fazer as coisa direito você pode ficar no meu lugar por um tempo. — Disse em voz alta o que passava por sua cabeça.
— Isso não vai te atrapalhar? — Perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Nah! Relaxa! — Disse abanando a mão como um gesto de negatividade.
— Então... Por mim tudo bem! — Disse levemente abrindo um sorriso no rosto.

Ambas saíram do carro, andando em direção ao bar um pouco a frente. Chegando no local, se acomodaram nos bancos em frente ao barman ou barwoman, ninguém sabe ao certo.

— O de sempre, FF! — Jolyne disse a pessoa de cabelos verdes atrás do balcão usando calças pretas, uma camisa de botão branca com mangas longas, dobradas até o inicio do antebraço por debaixo de um colete preto.
— É pra já! — Consentiu, logo virando para Ermes e a perguntando; — E para a moça? —. Perguntou.
— Vinho. — Disse a mesma.
— Que chique. — Zombou da tatuada.
— Ugh... para! — Disse a empurrando levemente.

Após uns drinks, Jolyne já estava um pouco fora de si, menos Ermes pois vinho não era tão letal para a mesma, somente a mais nova que mesmo sabendo que é fraca com vodka, bebe se dó.

Ermes a observava perplexa com o comportamento da mais nova, que havia tirado sua blusa arrastão e amarrado na cintura.

Seu rosto estava levemente corado e não conseguia dizer coisa com coisa sobre nada que saia de sua boca.

Os olhares pervertidos em cima da garota estava deixando Ermes desconfortável com aquela situação.

Já estava quase anoitecendo mesmo, então pegou as chaves do carro no bolso da calça de Jolyne, pagou a conta de ambas e saiu do bar puxando a garota para o carro.

Deitando Jolyne no banco de trás e seguindo para o banco da frente, Ermes, liga o carro e dirige seguindo reto, pegando um atalho para o caminho de sua casa, com uma expressão dura na face, ela se perguntava por que a garota havia levado ela para beber já que não aguentaria por muito tempo? Será que foi de propósito? Se for Ermes vai estrangular ela quando acordar.

No banco de trás Jolyne falava adormecida, ou as vezes gemia quando o carro passava por algum buraco, fazendo Ermes revirar os olhos quase sem paciência.

(...)

Coisas Assim Acontecem?Onde histórias criam vida. Descubra agora