002

12 3 0
                                    

Abro os olhos com o barulho irritante da campainha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abro os olhos com o barulho irritante da campainha. Merda! Não consegui pregar os olhos essa noite e agora estou parecendo um trapo humano. Olho para o relógio e é quase hora de almoçar, fiquei de molho na cama.

Tudo isso por causa saudade.

Voltei para Los Angeles faz dois dias, e desde então as memórias não me abandonam.

Nem me importo em olhar pelo olho mágico e assim que abro a porta dou um passo para trás em completo choque.

— Mamãe? — questiono vendo Wendy segurando a bolsa.

— Noah Urrea! Eu irei bater em você! — entra no meu apartamento e sei que está se segurando para não me agredir. — Como assim terminou com Sina e não quis que soubéssemos? Seu pai está furioso. — indaga e senta no sofá.

— Andou falando com o papai? — questiono me aproximando da mais velha.

Eles haviam se separado a um bom tempo, e foi Sina que me ajudou a passar por essa situação, mesmo
sendo um homem grande não consegui lidar bem com a separação deles.

— Claro! Sabe o quanto Marco ama aquela garota e a considera como uma filha, não é? Linsey está furiosa contigo.

— Entendi que a família inteira está contra mim agora. — suspiro ocupando o lugar ao lado da mais velha.

— O que aconteceu, meu filho? Você ama Sina! — toca em meus cabelos e sinto meus olhos queimarem e a garganta arder pela vontade de chorar.

— Eu não sirvo para ela, mãe! Aquela mulher merece um homem que lhe dê um futuro promissor, uma vida feliz, que consiga realizar os sonhos dela, que faça de tudo para construir a casa dos sonhos que ela me contou, que possa dar filhos a ela. — deito minha cabeça no colo de minha mãe, chorando como uma criança.

— O que quer dizer com isso? — pergunta afagando meus cabelos.

— Não posso ter filhos, mamãe, sou estéril. — soluço alto. — Fiz alguns exames e eles constataram isso.

— Oh meu amor. — beija minha testa. — Sei o quanto sonhava em ser pai, ter filhos, mas conversou com ela sobre isso? Sina não quis adotar uma criança?

— Eu não contei a ela, mãe. Não queria que Sina soubesse que não sirvo para realizar um sonho nosso.

— Por isso terminou? — concordo. — Não foi justo com ela, sabe disso, certo?

— Mãe…

— Você conhece aquela menina melhor que ninguém, meu filho, sabe que ela nunca te julgaria. Sei que terminar foi o jeito mais fácil que achou, mas, a deixou sem explicações, tudo por medo. — sorri. — Quis o melhor para Sina, mas não deu a ela o poder de decidir se queria isso mesmo ou não, tomou uma decisão se precipitando, Noah.

— Boozie nunca irá me perdoar. — suspiro engolindo em seco.

— Está se precipitando novamente. Não irá saber o que ela sente em relação a você enquanto não procurá-la. Não crie superstições, meu amor. Nunca vi um amor tão puro como o de vocês dois.
— O amor da senhora e do papai era puro para mim.

— Era mesmo, mas antes que esse amor se acabasse decidimos que nosso caminho juntos já tinha acabado, era hora de cada um seguir seu rumo, mas eu ainda o amo muito. Você e Sina ainda tem tanto a viver, meu filho.

— Eu amo você, mãe. — a mais velha sorri para mim. Não há nada melhor do que ter um colo para chorar. — Eu te amo muito mais, meu garotinho. Tenho tanto orgulho de ti. — beija minha testa. — Agora vou preparar um almoço para nós e o senhor irá tomar banho.

— Sim, senhorita. — fico em pé. — Fique à vontade, mãe. — subo as escadas, indo para meu quarto.

 — subo as escadas, indo para meu quarto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝐃𝐞𝐬𝐞𝐫𝐯𝐞 • 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora