criança

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Ventrículos dançantes
fora do ventre alegre,
ecoando melodias agudas,
a cada oitava de notas
expressas por uma euforia de poucas semanas.

Deleitando-se em descobertas,
invadindo espaços espaçosos
de poucos metros,
entre duas sílabas sibilava o teto.

Que era tão alto quanto a vontade de poder alcançar o céu
que vira pintado no quadro ao lado de seu quarto azul.

Sem contentação, num impulso,
pulou como um urso
na arte do mundo leve que imaginava quase em um blefe,
que aquela grande pessoa ao seu lado não parecia enxergar.

O verde das folhas
na janela o abraça
E nos olhos, reflete o encanto,
de um universo feito de graça.

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