Minha Querida Ganância

Cap. 3

Minha cabeça está girando, não consigo mais raciocinar direito, minha visão está turva e para piorar o Bruno não está mais comigo, está conversando com alguns garotos em uma mesa separada, e a Melissa? dançando com um cara na pista.

Me levanto do banquinho tentando me manter em pé, mas a tontura é maior.

***— Você está bem?? —com a visão meio embaçada, vejo uma figura masculina em minha frente, de cabelo negros e bem alto.

— S-sim! —cambaleando pelo local, apenas caminho até a porta, mas sou impedida pelo mesmo homem— Me solta!!

***— Eu só quero ajudar, você não parece muito bem... —ele segura meu braço me puxando pra mais perto, tentando me levar até uma parte mais vazia— Calma princesa, eu posso ajudar você!

— Se encostar em mim de novo... vai morrer... —falo sério logo sentindo uma ânsia de vômito.

***— Tolinha, eu quero ajudar você... passar uma noite na minha cama pode ajudar você a desestressar rsrsrs —ele me puxa novamente com um sorriso malicioso, fazendo uma raiva me consumir.

— Eu já disse PRA NÃO ENCOSTAR EM MIM SEU ANIMAL!! —o jogo contra algumas prateleiras de bebidas e vejo olhares confusos e incrédulos para mim— Asqueroso...

Saio do lugar ainda cambaleando, tem um banco no jardim, apenas vou até lá e me sento.

— Te odeio Melissa... —falo choramingando logo pondo tudo o que bebi para fora.

Depois dos dois copos de caipirinha, Bruno me fez beber dois copos de vodka aí só piorou a situação, não sei como eles gostam dessas coisas horríveis e sem noção.

Alex— Mabel??? —olho para frente e vejo o Alex um tanto que distante, ao seu lado está Leviatã... eu acho, está sério enquanto me encara. Ambos se aproximam de mim rapidamente— Mabel, você está bem??

Leviatã— Não está vendo que ela está bêbada? aiiish... é tudo ideia da Melissa certeza, aquela garota tem um fogo que não acaba mais!! —vejo o mesmo se aproximar de mim e me colocar em seu ombro, não falo nada.

Alex— Bel, onde está a sua irmã?? —aponto para dentro do lugar.

— Com o Bruno... na taberna... —ele apenas entra no lugar e vejo Leviatã o seguir, tento sair do seu ombro mais ele é tão grande que não deve fazer diferença nenhuma— Me solta...

Ele entra no lugar e só fica a olhar as bebidas das prateleiras quebradas no chão. Ele me tira do seu ombro e me põe no chão, e me encara incrédula.

Leviatã— Mabel, por acaso você...

— Foi sem querer... ele queria se aproveitar de mim... —falo apontando pro homem que está sentado em frente ao balcão com uma bolsa de gelo.

Vejo ele se afastar de mim e se aproximar do homem, o pegando pela gola da camisa e o levantando do banco.

— Leviatã... para...

Melissa— BrigaaaAAAAAA YEEEEEEEESSSS... —tapo os ouvidos ao ouvir Melissa gritar enquanto Alex a carrega nos ombros— VAI TIO VAAAAAAAI...

Alex— Vamos Leviatã, não adianta brigar... —o grandalhão apenas joga o homem contra o balcão e volta a se aproximar de mim.

— Não, de novo n... —e novamente sou feita de saco de batatas.

Melissa— HOJE FOI DEMAAAAAAIS... não achou, fofinho? —ela fala pro Alex enquanto ele revira os olhos— Fala comigo Alexzinho...

Leviatã— Ram... Alexzinho, quando seu pai souber que veio aqui e ainda trouxe a Mabel você vai estar muito ferrada!!

Melissa— Shiiiu... ela gostou... bebeu duas caipirinhas e dois copos de vodka... ela gostou... —sua voz está embargada, assim como a minha também, somos duas bêbadas.

— Não gostei não... é horrível... —minha voz está pior do que a dela.

Alex— Hyrus vai me matar!! —fala se teleportando até o castelo dos meus pais e para na sala, vejo meu pai em pé totalmente irritado— É o seguinte... sua filha está impulsiva demais Hyrus!!

Ele coloca Melissa no sofá enquanto ela rir à toa, Leviatã me coloca com cuidado no sofá também e fica ao lado do Alex.

Helena— Vindo da Melissa eu já esperava, mas a Mabel??

Leviatã— Nossa... quem será que convenceu a Mabel a ir numa taberna?? quem será que foi? um espírito além dos aléns?? —minha mãe agora o olha com irritação.

Helena— Obrigada por trazê-la de volta Leviatã, mas agora pode voltar para o céu!!

Leviatã— Eu vou ficar aqui cuidando dela, já que parece que você não faz isso Helena!!

Sou pega no colo pelo grandalhão que me leva até as escadas, me esperneio querendo ficar.

— Não... quero ouvir o que eles vão falar com a Mel... me solta!

Ele não me ouve e só continua a caminhar pela escada indo até o corredor, vejo ele entrar no quarto e me jogar na minha cama.

— Aiiin brutamonte... —falo manhosamente e vejo ele me olhar de sobrancelha arqueada, está me olhando com estranheza.

Leviatã— Eu só não vou falar nada porque você está bêbada! —diz sério indo até a porta de vidro que dá pra varanda e a fechar.

— Fala então... se você realmente... é... esqueci o que eu ia falar... —me esparramo no colchão e vejo ele se escorar na parede e ficar a me olhar de braços cruzados— O que foi?

Leviatã— Não posso olhar mais?? —nego, ele sorrir de lado e se aproxima mais um pouco logo sentando ao meu lado— O que aquele cara te fez?

— Hamm? —sinto ele por uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e levar sua mão até a minha bochecha, onde fica a acariar.

Leviatã— Você falou que aquele miserável tentou se aproveitar de você, isso é verdade??

— Ham... ele... tentou me agarrar... isso conta? —ele fica sério rapidamente e assente, então ele levanta da cama— Já vai?

Leviatã— Humm sim... tenho que resolver um assunto pendente, procure dormir!

Apenas afirmo e vejo ele sumir do meu quarto, sinto um sono pesado chegar e um bocejo sair da minha boca, logo pego no sono não vendo e muito menos ouvindo mais nada.