[10] Sim ou Não

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✨ Olá de novo, leitor(a)

esse capítulo ficou meio grandinho, quase 9k de palavras *o*
deixa um voto clicando ⭐ e se puder comenta, vamos crescer a história (:

(playlist oficial da fic no link da bio)

Boa leitura!!



🎶 "Você está sentindo essa agitação?
Se sim, então acho que sei o que está acontecendo
E nós estamos nos apaixonando?
Diga sim ou não
Você está pensando em nós?" 🎶
(Yes or No)

📌📚


JIMIN

Dois dias haviam se passado desde a noite na boate.

Desde que eu vi Jeon Jungkook, sabendo que agora ele tinha consciência de quem eu era - não que eu fosse alguém importante para se lembrar, obviamente. Mas pelo menos, ele sabia que me conhecia.

E que noite insana foi aquela!

Ele me encarou quase que o tempo todo, na pista de dança, no bar, e eu tentei me convencer durante os dias seguintes de que ele só agiu assim pela surpresa e curiosidade de me rever depois de tantos anos.

Mas no fundo, eu senti que não era. Era confuso...

Nos últimos dias, eu quase não conseguia dormir com aquele pensamento de que eu havia conseguido chamar sua atenção; não era uma certeza, e sim um pensamento que eu tentei afastar a todo custo.

Acordei na segunda feira com uma ansiedade terrível me castigando, embora eu nunca sofresse por antecipação.

Dois dias, mas eu já sentia... saudade? Saudade de vê-lo?

Jungkook estudava na universidade onde eu trabalhava, mas eu não fazia ideia se ele costumava frequentar a biblioteca. Talvez sim, já que o amigo dele estava sempre por lá.

Droga...

Tá, eu queria vê-lo outra vez, nem que fosse só para olhá-lo de longe. E admirar o quanto ele era surreal de tão lindo e encantador.

Incrível como Jungkook sempre foi assim, e eu sempre suspirei por ele. Espera, eu tô suspirando agora!? Que merda, Jimin!

"Ele tem uma namorada", pensei com um amargo descendo pela minha garganta.

Porque era a verdade, não era?

Aquela garota, também de Busan, a que sempre conseguiu tê-lo sem nenhuma dificuldade. E se ele estava com ela, não existia chance alguma de ele ter algum interesse em mim.

Afinal, eu era um homem.

A droga de tudo é ter fantasiado durante um fim de semana inteiro a troco de nada. Quer dizer, a troco de uma frustração que só crescia.

Fui para a SNU, chegando no meu setor alguns minutos antes do horário, e o pavilhão estava pouco movimentado - já que os alunos costumavam chegar depois de um certo tempo de funcionamento da biblioteca.

O senhor Kang não demorou a aparecer, com seu humor ranzinza e a cara fechada de sempre.

- Já sabe cuidar de tudo por aqui, não sabe? Hoje estarei lidando com as burocracias, são ordens da direção - me explicou, entrando e saindo do balcão na velocidade da luz.

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