❗[28] Tijolo por tijolo❗

140 22 86
                                    

✨ Olá de novo, leitor(a)
conforme avisado no capítulo anterior, este aqui é 100% protagonismo taegi; os jikook retornarão no próximo

Na terceira quebra de cenas possui um aviso de conteúdo sensível
(pov autoral: caso represente gatilhos reais, peço que leia com cuidado 🧡)

Já registra um voto ⭐, comenta sempre que puder e boa leitura!!



🎶 “As luzes irão te guiar para casa
Você se sentirá aquecido por inteiro
E eu tentarei te consertar” 🎶
(Coldplay)


📌📚

O trajeto até Gamgeon levou cerca de vinte minutos, visto que Taehyung dirigia bastante afoito e tentando a todo custo manter a calma sobre a pista molhada e escorregadia; a chuva ainda despencava com força, embaçando os vidros por dentro.

A voz de Yoon ao telefone continha certa urgência, e Tae não pensou duas vezes; nem sequer insistiu em novas chamadas ao ter a primeira encerrada bruscamente, sem a mínima explicação.

Te espero do lado de fora” foi tudo o que ele disse ao desligar.

Ao menos, já estava no bairro, adentrando a rua com ambos farois iluminando o trecho deserto. Estacionou a uma certa distância, olhando na direção da casa enquanto retirava o cinto. Aparentemente, tudo estava quieto e silencioso.

Ao abrir a porta, Tae pôde ver de longe a silhueta de Yoongi – sentado quase encolhido sobre a calçada molhada, enquanto os fios imensos estavam jogados à frente do rosto junto ao capuz de um moletom; o brilho intenso do cigarro aceso na boca foi o que lhe chamou a atenção primeiro, além da mochila aos pés.

— Gatinho…? – chamou após bater a porta e se aproximar. — Como você tá conseguindo fumar debaixo dessa chuva?

O mais velho não respondeu, expulsando a fumaça para o outro lado antes de se levantar. Estando a poucos passos de distância, Taehyung percebeu o quanto estava trêmulo – a julgar pelas mãos inquietas que mal davam conta de manter o cigarro rente aos lábios.

De cabeça baixa como estava, Yoon o apagou no chão ainda pela metade, passou pelo platinado com a mochila pesada nos ombros e caminhou na direção do carro.

A passos rápidos até demais.

— Espera, me diz o que tá aconte-

— Eu tenho que sair daqui logo, Tae – Yoongi respondeu com a voz tremulante.

Taehyung não questionou, e se pôs a segui-lo até que ambos estivessem dentro do carro.

Ao ocupar o banco do motorista, encarou Yoongi, e só então se deu conta de seu estado: dois cortes no rosto – um acima da sobrancelha direita, outro quase no meio do lábio. Ficou pasmo também ao olhar com atenção as mangas do moletom molhado, onde avistou manchas escuras de sangue – que manchava também a camisa branca debaixo da peça superior.

Tae empalideceu.

— Gatinho, v-você… Por Deus, você tá ferido!? – falou em desespero e com os olhos arregalados.

Yoongi negou, ao que se limitou a responder:
— O sangue não é meu.

Ofegou com força e prendeu o cinto.

O suspiro do outro foi de puro alívio.

— Tá, mas me explica o que aconteceu… – o platinado balbuciou quase em súplica.

📌 DESTINO | (jikook).Onde histórias criam vida. Descubra agora