03 / SENHOR ALEXANDER

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Hello docinhos!

Eu estava com saudades ahhh, vim trazer água para vocês que estão sedentos nesse deserto sem atualização das fanfics, sabem o motivo né? Se você não sabe docinho, é porque não me acompanha no instagram e nem está no grupo de whatsapp, daí eu fico triste.

A partir dessa cap a narrativa vai ser na maioria das vezes em primeira pessoa, um capítulo do Alexander e um do Jimin.

Deixe o seu votinho e comentem muito, para dar aquele gás pra autora.

Leiam as notas finais do capítulo, please.

Boa leitura!


#hakaiaosinimigos

#hakaiaosinimigos

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🦂

ALEXANDER


Jimin está sedado em minha cama. Depois do incidente da janela eu tive muito medo — será que ele seria capaz de pular? Como pode alguém tão jovem e com uma vida inteira pela frente não temer estar diante da morte? Me lembro das vezes em que temi pela minha vida. Fecho os olhos me recordando de cada situação em que já estive diante da foice da morte e, na minha profissão, não foram poucas, mas em todas eu sempre pensava naqueles que ficariam para trás, nas pessoas que eu deixaria. Pensava em meu ani, Sebastian, em Natanael meu braço direito, Amélia que me criou e a poucos mais de 4 anos em Nami, a pequena ômega de olhos brilhantes, eles eram família, junto com todos os membros da Hakai e, no fim das contas, eram o que importava quando eu estava com uma arma apontada para a minha cabeça.

Park Jimin não hesitou, nem quando eu citei aqueles que poderiam ser para ele o que a Hakai era pra mim. Ele na verdade pulou depois de eu os citar. O que poderia levar um rapaz jovem a fazer isso? A não temer a escuridão que o aguardava no pós morte? A não pestanejar pensando nos entes queridos? O que poderia te levar a pensar que a sua vida não vale nada, akuma? Por que você se jogaria daquela janela, sabendo que nunca mais veria a luz do dia?

Eu vi a coragem em suas orbes escuras que me desafiaram na boate, senti as minhas veias pulsarem com a sua afronta descabida, ele não tinha medo.

Em nenhum momento demonstrou esse sentimento, que é capaz de fazer qualquer homem sucumbir e implorar por perdão ou até para uma morte rápida.

Ele não implorava, a força do alfa lúpus que carrega, não o permite baixar a cabeça, ceder, implorar, pedir perdão ou se submeter.

E era tudo isso que queimava em meu íntimo para fazer com o alfa, o queria cativo, obediente, subjugado.

A adrenalina começa a correr nas minhas veias, eu começo a estalar os dedos das mãos inquieto, tinha que persuadi-lo, mostrar que toda a sua determinação em não ceder, podia ruir diante de mim, que não conseguiria lutar contra o desejo do seu subconsciente, que implora para ser um submisso, o meu submisso.

HAKAI ● JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora