Capitulo 3

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*Stanley narrando*

Certo, vamos recapitular, agora eu e a Eleonor somos namorados de mentira, e vou ficar sem sexo por 2 semanas. Maravilha.

Já vi que esta semana vai ser péssima.

Sinceramente, o problema não é o namoro de mentira, e sim o sexo.

E sei que a Eleonor pensa igual, aquela garota parece um anjinho, mas de santa só a cara.

Eu nunca transei com ela, mas, a maioria dos garotos da nossa classe sim.

Até mesmo meu melhor amigo, se bem que eu nem posso falar muita coisa, pois namorei por um tempo com a melhor amiga dela.

Sinceramente, a Eleonor é bonita, mas é irritante que dói.

Se ela ao menos usasse aquela boquinha dela de outra forma ao invés de falar merda...

Brincadeiras a parte, tá legal?

Bom, hoje vai ser nosso primeiro dia como "namorados" oficiais, sinceramente estou ansioso para ver como a Eleonor me tratará.

Enquanto eu estava me arrumando, escutei uma batida em minha porta.

Qaundo a abri, Eleonor estava parada na porta, já pronta.

— Que foi ficou com saudades "amor" ? — eu não ia perder a oportunidade, certo?

— Bom dia para você também — Ela disse já entrando, que audácia, nem disse que ela podia entrar. — Você sabe que hoje a gente vai ter que se tratar bem na frente de todos, certo? - Ela disse se sentando em minha cama.

É sério que ela veio aqui só para falar de uma besteira dessa? Essa mulher deve pensar que eu sou burro, só pode.

— Eleonor, eu não sou burro. — Eu digo fechando a porta.

— Quando foi que eu falei que eu te achava burro? — Em todas as vezes em que você me faz uma pergunta idiota, com certeza de que eu não sei.

— Tá estampado nessa sua testa enorme "O Stanley é um puta de um burro". — Ela me fuzila com os olhos e eu mostro a língua em resposta.

— Cala a boca mimadinho, só vim aqui para ter certeza de que você não queria desistir de tudo isso. — Quando ela fala isso, pego meu perfume importado e o passo, esse perfume é incrível, ele tem um cheiro de confiança com riqueza, claro, fontes da minha cabeça.

— Você queria que eu desistisse, só porque tem medo de perceber que não é só ódio que sente por mim? — Eu sorrio maliciosamente.

— Eu acho que, se fosse para alguém perceber isso, seria você. E outra, quer me matar com esse perfume aí? — Ela tosse — Misericórdia, abre essa porta, seu perfume me deixa enojada, ou talvez seja só você mesmo.

— É bom você acostumar com esse perfume, uso ele o tempo todo.

— E quem disse que eu vou ficar com você o tempo todo?

— Pensei que você fosse minha namorada a partir de agora.

— Só presencialmente, eu me recuso a ficar com você o tempo todo.

— Estranho, agora não estamos em público e, você está sentada, com essa sua bunda ridícula.— Ridiculamente grande. — Na minha preciosa cama.

— Cala sua boca, minha bunda é incrível. — Você não tem ideia, Eleonor. —  Mas, já que você se incomoda tanto que eu fique aqui, vou ficar.

— Tá bom então, tchau. — Eu digo pegando as chaves saindo e trancando a porta. Rapidamente ouço passos correndo até a porta, mas, ops, tarde demais.

O Direito do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora