Capitulo 7

120 11 36
                                        

*Stanley narrando*

Eu e a Eleonor estamos ignorando o fato de que ambos sabemos que nos tocamos pensando um no outro.

Chega até a ser ridículo.

Ela evita olhar nos meus olhos quando estamos juntos, e eu finjo que não noto seu rosto ruborizado, ao, sem querer, tocar nossas mãos.

E olhe que nem é grande coisa, imagina se eu encostasse na coxa dela.

— Olha só, alguém está com vergonha de ontem, me diga, como foi gozar só de falar comigo ?

— Ah cale a boca, você também pareceu bem envergonhado quando mencionei que sei que você também gozou pensando em mim.

Ela tinha que me lembrar disso ? Sério ?

— Da próxima vez que eu te ver pelada, então, eu vou te foder até essas suas perninhas ficarem bambas, para você não reclamar depois. — Eu juro que não estou brincando, se pudesse, foderia ela agora. Porém, meu orgulho é maior.

Sabe oque é maior que meu orgulho ?

Parei, brincadeiras a parte, de novo.

Pela reação dela, percebo que está apertando as penas, olhe só, a Eleonor está com tesão, aposto que aquela buceta deve estar molhadinha e... OQUE TÁ ACONTECENDO.

Acho que tô no cio, não é possível.

E ela também.

Puta merda, os dois estão com fogo no cu, qual as chances de isso dar errado ? Todas.

O pior é que vamos sair para jantar amanhã, se não brigarmos, vai dar em transa, posso apostar isso.

— Tá bom Stanley, a próxima vez você me fode, se eu deixar, é claro, esse meu corpinho é incrível demais para eu deixar qualquer um encostar.

— E eu sou qualquer um por acaso ? Acorda Eleonor eu sou o Stanley Jordan.

— Eu não falei nada sobre você ser qualquer um, e pare de se achar com esse seu nomezinho de marcas.

— E você que se acha com seu nomezinho de esquilete, se bem que a Eleonor é muito foda para eu comparar com você. — Ela me dá um tapinha no ombro e acelera o passo.

O corredor está super movimentado, e ao perceber que tem um cara olhando para a bunda da Eleonor, eu acelero o passo e passo meu braço sobre seu ombro.

Ela vira o rosto para mim e me olha como se estivesse com nojo de mim.

— Que foi, virei brócolis agora ? — Ela odeia brócolis, e eu amo.

Eu estou me sentindo um brócolis, porém um brócolis gostoso.

— Sim, você é um brócolis bem nojento na verdade.

— Eu me amo então.

— E eu te odeio.

— Como você pode odiar um corpinho tão lindo desses ?

— Você se acha demais, sério. — Ela diz entrando na sala da Sra Thompson, e eu a acompanhando.

— Eca, vocês tão muito grudados. — Max diz ao parar em nossa frente. — Vocês me dão nojo.

— Que pena, acredito que você não teria nojo da buceta que qualquer menina por aí. — Eu digo, Eleonor solta uma risadinha, e eu me lembro que eles já transaram, eca.

— Não teria mesmo, quem sou eu para negar uma buceta ?— Eu rio, acompanhado de Eleonor.

— Você é ridículo. — Eleonor diz.

O Direito do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora