Capitulo 4

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*Eleonor narrando*

Sério que, além da merda das provas, nós teremos que provar que, uma mulher qualquer não é uma assassina?

Vai a merda Sr. Connor, por mais que eu adore isso, eu estou exausta ultimamente.

Agora além de aturar o meu "namoradinho", tenho que ganhar um caso? Desculpe a palavra, mas puta merda.

"Ah mas, pelo menos, você não está sozinha, não é?"

Melhor estar sozinha do que com o Stanley, a Nick tudo bem, mas o Stanley... O garoto é inútil.

Quiz dizer, ele é inteligente pra caramba, mas não dá para trabalhar junto com ele, sério.

Pelo menos, vou ter uma distração para parar de pensar em, de novo me desculpem, é culpa da minha mente, sexo.

Normalmente, eu transo pelo menos 2 vezes na semana, sim eu sou uma vadia.

Vocês até podem falar de mim, mas, se não gostassem de sexo, não estariam lendo isso.

Pois é, peguei vocês.

Restam ainda mais 13 dias de namoro falso, contando com hoje.

Que merda, sério.

E ainda nem começou direito, isso é o pior.

Hoje, terá a primeira reunião para falarmos sobre o caso.

Já criei teorias malucas para este caso, mas não adianta nada. Para descobrir, vamos precisar de muito mais informações.

Escuto uma batida na porta, interrompendo meus pensamentos, e deduzo que é o capeta me buscando para ir pro inferno, pois ele falou que ia me buscar no meu quarto hoje de manhã.

Um demônio cavalheiro, não?

— O que você quer? — Eu digo ao abrir a porta, e a cara de Stanley ser revelada.

— Cadê meu "bom dia" ? - Enfiado no meio do seu... Melhor eu ficar quieta.

— No inferno, porque você não vai buscar ?

— Isso é um convite para o seu quarto, senhorita Lawrence ?

— Vixi, esquece, tem sal grosso, demônios, espíritos e entidades com energia negativa não passam pela porta.

— E como você faz, então? Escala o prédio e pula a janela? Ou dorme em outros quartos?

Dou o dedo do meio, e tento fechar a porta, porém, o Stanley é forte, e apenas empurrou a porta de volta, entrando em meu quarto.

Merda, deixei minha calcinha em cima da cama.

Eu rapidamente pego minha roupa íntima, que estava em cima da minha cama, e a coloco no armário disfarçadamente.

Eu acho que ele percebeu, porque tava dando uma risadinha.

— Oque foi, virei palhaça agora? — Eu digo me sentando na minha cama.

— Palhaça você sempre foi. — Mas olha... — Por que escondeu sua calcinha? Tenho várias suas no meu armário. — Começou.

— Com licença?

— Brincadeira, mas eu bem que poderia iniciar uma coleção, não acha? — Quando ele termina essa frase, eu jogo um travesseiro em sua cara.

— Sai fora, eu amo minhas calcinhas.

— Ama tanto, que deixa elas jogadas por aí, né? Tô sabendo. — Ele diz jogando o travesseiro de volta em mim, porém eu sou mais rápida e desvio.

O Direito do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora