essa daqui é um presentinho para minha querida amiga que estás a fazer aniversário hoje.
feliz aniversário clarasenju 🫶🫶🫶
lembro que você pediu pra mim fazer uma one shot dessa música quando saiu o poeta torturado e eu falei que ia ver – não ia fazer – mas não é q eu fiz mesmo.
boa leitura.
SO HIGH SCHOOL.
Toda vez que eu olhava para ela sentia a frequência do meu coração aumentar e as borboletas em minha barriga voarem loucamente. Sempre que trocamos algumas palavras naqueles corredores eu me tornava uma boba, perdia a capacidade de formular uma frase coerente sequer, mas me esforçava ao máximo para conseguir.
Mas também como eu conseguiria? Com seus belos olhos cor de mel me olhando com tanto carinho, suas bochechas fofinhas que quando está de boca cheia fica parecendo um esquilo fofo, sua voz sendo a melhor coisa de se escutar independente do que esteja saindo por sua boca.
Eu estava apaixonada.
Perdidamente apaixonada.
Não esperava vê-la aqui na cozinha do andar comendo com Minnie e Yugi, pensei que ela havia saído para almoçar mas pelo visto me enganei. Eu estou de costas para ela, fazendo meu café por que hoje não vou ter tempo de comer, então só vou tomar esse café e comer uma bolacha que tenho na minha bolsa.
Posso estar louca mas eu sinto minhas costas ardendo como se alguém estivesse me olhando fixamente, sinto um frio na espinha e me remexo um pouco, enquanto adoço o líquido preto.
Que sensação esquisita.
Finalizei de fazer minha bebida e estava prestes a sair da copa quando escuto meu nome ser chamado.
— Jennie. — Ela me chamou com seu belo sorriso no rosto, e eu já estava me batendo por ficar tímida sob sua atenção.
— Olá, Chaeyoung. — Sorri.
— As meninas do andar estão combinando de fazer uma noite de jogos na casa da Yugi, — Ela disse apontando na direção de Minnie e Yugi. — elas me chamaram e deixaram eu convidar alguém para ir comigo, — Chaeyoung levou sua mão a sua nuca. — então eu queria saber se você não gostaria de ir comigo?
— Sim! — Eu disse muito animada e acabei atraindo alguns olhares. — Digo, aceito sim. — Respondi calmamente.
— Ótimo. — Ela sorriu abertamente e eu me vi mais caidinha por ela. — Eu te busco na sua casa.
— Tudo bem, depois te mando meu endereço. — Minhas bochechas estavam doendo de tanto tempo que estou sorrindo.
— Certo. — Ela balançou seu corpo para frente e para trás. — Eu vou indo lá. —Ela apontou para suas costas.
— Eu também. — Eu disse e apontei para direção oposta.
Com a minha singela xícara de café e meu coração totalmente derretido, eu saí andando em direção para minha sala, entrando e trancando a porta. Me sentei atrás da minha mesa e apoiei a xícara no porta copo que tem, levei minhas mãos para meu rosto e respirei fundo.