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Priscila Castellani
09:48
03/07

Assim que acordo, percebo que estou abraçada com alguém, viro-me e vejo um homem na cama. Olho ao redor e ainda não consigo descobrir onde estou. Com a visão embaçada, levanto-me da cama e vou até o banheiro, procuro uma escova de dentes e encontro uma fechada no armário, pego a mesma e coloco a pasta, termino de escovar os meus dentes e saio do banheiro. Volto para o quarto e o homem ainda está dormindo.

Vou até a cozinha procurando minha bolsa, a encontro jogada em cima da mesa de centro.

Quando olho para baixo vejo a minha roupa, não me lembro de ter me trocado, espero que nós não tenhamos tido relações sexuais, com certeza ele acharia estranho eu ter ido a um pagode sem calcinha.
a um pagode sem calcinha.
(Autora aqui: EU SUPER COMPREENDO A PRISCILA)

Logo vejo o homem que estava na cama se aproximando de mim, abaixo o olhar para a minha roupa e faço uma expressão de dúvida.

- Não fui eu quem trocou a sua roupa. - Ele se defende.

- Não me lembro de ter vestido essa roupa.- Digo a ele.

- Eu não te tocaria sem a sua permissão. Ele
diz.

-E cadê meu salto? Lembro te ter pegado junto com a bolsa. - Pergunto ao mesmo

-Deixei no meu carro, depois pelo para você.- Diz ele calmamente.

- Você não é o Wagner Moura? Ou será que estou apenas delirando? - Pergunto a ele, indo em direção ao balcão.

- Sim, sou eu mesmo. - Ele responde, vindo em minha direção.

- Caramba, nunca pensei que encontraria um ídolo da minha infância. -Digo, surpresa.

- Ídolo da infância ou um amor da infância?- Ele me pergunta.

- Calma aí, como você sabe disso? - Pergunto a ele, com uma expressão de dúvida.

- Você estava bêbada ontem e disse mais coisas. - Wagner fala baixo.

- Senhor, o que eu disse mais? -Pergunto a ele.

- Você perguntou se eu queria me casar com você e também disse que me daria aquela hora. - Ele diz calmamente.

- Pelo amor de Deus, me dê um desconto. Eu estava bêbada. - Digo a ele

- Então tá bom, nossa, não há nada na geladeira, tenho que fazer compras. Ele diz rindo, abrindo e olhando a geladeira.

- Onde estamos? - Pergunto a ele.

- Ué, na minha casa. - Ele diz.

- Burro, quero saber o local. - Digo a Wagner.

- Ah, grossa, estamos em Ipanema. - Ele diz.

- Qual é o nome do prédio? - Pergunto a ele.

- É XXXX XXXX, mas por que a pergunta. - Ele fala.

- Você mora no mesmo prédio que eu. Falo indo pegar minha bolsa na mesa, pego e vejo o horário.

Senhor, já são 10:10 da manhã, eu preciso ir fazer compras, senão vou ter que comer fora.

- Falando em compras, eu também tenho que fazer, cheguei ontem aqui no Rio. - Digo a ele.

- Vamos juntos fazer as compras então, esse será seu agradecimento. - Pergunta Wagner.

- Vamos, só tenho que tomar um banho, em qual andar é aqui? - Faço a pergunta a ele.

- Estamos no quinto andar, Priscila. -Diz Wagner.

Serendipity | Wagner Moura Onde histórias criam vida. Descubra agora