• Fifteen •

102 6 0
                                    

Priscila Montenegro ✨ 08:34

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Priscila Montenegro ✨
08:34.
3 anos atrás....


Relacionamento abusivo, controlador e muito fudido. Isso é o que eu vivo com Alysson.

Se eu pudesse,  nunca teria parado de falar com ele naquele dia.

Eu me sinto completamente estúpida por ter parado para falar com ele. 

Em poucos minutos  chego na clínica, entro no estacionamento,  estaciono o carro na vaga, pego a bolsa do banco do passageiro e saio do carro.

Subi as escadas e entrei na clínica, olhei meu relógio  e ainda eram 8h50 a consulta era às 9 horas, a sala de espera era só para mim e o recepcionista, me aproximei do balcão e peguei minha bolsa que estava ao lado.

- Priscila Montenegro, certo?

- Sim, aqui estão meus documentos! - falei para ele, abrindo a bolsa, tirei a pasta com os documentos e entreguei para ele.
- Ok, você pode entrar nesta sala. - disse ele apontando para uma sala cuja porta era azul, linda, linda.

Entrei na sala e lá estava a médica, ela estava com uma blusa rosa e por cima de um jaleco branco e calça preta. 
Fecho a porta atrás de mim e me aproximo dela.

-Olá, meu nome é Marina, vou te entregar os documento hoje.

- Então, qual é o resultado?

Ele se levanta, vasculha o armário ao meu lado e tira alguns papéis.

  - Aqui vamos nós. - disse ela, me entregando um dos papéis.

Eu olho até ver uma postagem positiva. Oh Deus, estou grávida. COMO  VAI  A VIDA DESSA CRIANÇA?

- Foi positivo... - olhei para a médica que estava na minha frente. 

- Parabéns mamãe, você está com 3 meses – disse ela, me levantando com cuidado e ,e me dando um abraço reconfortante.

3 MESES? Mas estou tão magra, como eu poderia saber?

No momento em que a minha ficha caiu, meus olhos se encheram de lágrimas.

Com base no que ele dizer, eu termino com tudo isso hoje.

Após algum tempo, saio da clínica e me dirijo até o estacionamento.

Destravo meu carro com o controle e entro nele, coloco minha bolsa no banco do passageiro e ligo o motor.

Depois de algum tempo, já estou em frente à casa do Alysson. Pego minha bolsa do banco e a abro. Retiro as chaves da casa do Alysson, que sempre deixo guardadas, e coloco a bolsa no mesmo lugar.

Saio do carro, fecho a porta do automóvel, dirijo-me à frente da casa e abro o portão para entrar. A porta da frente está fechada, então tento a maçaneta para ver se está trancada. Felizmente, não está.

Entro devagar, olho para o chão e vejo roupas jogadas por toda parte. Agacho-me um pouco e noto uma calcinha jogada ao lado do sofá. Eu não reconheço essa calcinha. NÃO É MINHA!

Passo pelo corredor da casa e vou até o quarto de Alysson. Já consigo ouvir barulhos e gemidos vindo de lá...

Não posso acreditar nisso, aquele maldito está me traindo.

Saio da casa, entro no meu carro, pego meu celular que estava no banco, ligo-o e digito o número da polícia para contar todo o que eu vivo a eles.

Hoje mesmo, vou acabar com tudo isso.

Não demorou muito para eles chegarem.

- Priscila, certo?

- Sim, muito obrigada por vir.

(...)

Eu conto tudo a ela sobre o que já vivi nas mãos desse maldito e também sobre minha gravidez, alguns deles estão na casa e Alysson volta com eles.

Alysson está apenas de cueca e camiseta, logo atrás deles vem uma garota.

Espera aí, ESSA É A REBECCA?

Sinto meus olhos se fechando e não consigo sentir mais nada...

- Priscila, acorda. - Meus olhos vão se abrindo por causa da claridade, fecho-os com uma certa força.

-Por favor, não durma, você bateu a cabeça. -Diz um policial tentando me fazer sentar.

Uma vez mais, sinto os meus olhos a ficarem pesados e a não sentir mais nada...

Acordo e retiro os cateteres do nariz, percebo que estou num lugar desconhecido, olho à minha volta e vejo que estou num hospital.

- Olha, acordaste. - Diz uma enfermeira ao entrar na sala com uma bandeja de comida.

- Há quanto tempo estou aqui? - Pergunto ao sentar-me na cama.

- Exatamente há 3 dias, aquilo tudo foi um grande choque, não foi? - Diz ela ao entregar-me a bandeja e arrumar a cama para que eu possa comer na posição correta.

- Sabe se ele está preso?

- Ouvi dizer que sim.

- Há alguém que quer falar contigo. - Ela diz ao abrir a porta do quarto.

- Quem é? - Pergunto-lhe.

- Sou eu, a Rebecca. - Diz a minha prima ao entrar na sala.

- Todos, menos você...

_______________
Olá meninas
Espero que tenham gostado.

Capítulo pequenininho só para contextualizar.
Peço desculpas por qualquer erro ortográfico.

Muito obrigada pelos 2,15 K
Amo vocês❤️

Serendipity | Wagner Moura Onde histórias criam vida. Descubra agora