Von Feinden zu Lieben

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   — Não estou conseguindo dormir.— O rapaz dizia com as mãos no bolso da calça moletom. O olhei de cima pra baixo.

— E eu com isso? — Falei me apoiando nos cotovelos enquanto o olhava. O que eu tenho have com isso? Se ele não tá conseguindo dormir o problema é dele.— Se você não consegue dormir o problema é seu, eu consigo.— Falei me virando para a janela de costas para a porta. Escuto a porta se fechar e suspiro aliviada. Fecho os olhos e passo o braço por debaixo do travesseiro e o outro deixo por cima do edredom.

Alguns minutos se passam e eu sinto a cama afundar atrás de mim, abro só olhos confusa, logo em seguida sinto uma mão em meu quadril, por dentro da blusa que estava usando. Me viro e vejo quase nada por conta da escuridão do ambiente. Vejo apenas alguns traços do rosto por conta da luz da lua que entrava pela fresta da janela que não estava coberta pela cortina.

Quem é?— Pergunto, mesmo sabendo quem poderia ser...juro que se for ele eu mato esse moloque hoje! Quem mata mesmo é Marcos, se ele saber que Tom está aqui...o garoto vai ter que pedir a Deus misericórdia.

Você sabe quem é.— A voz dele estava rouca, sua mão gelada em meu quadril, ele acariciava meus quadril com o dedo. Era estranho...nunca nos demos bem e, do nada, esse mudança nele....

Por que tá fazendo isto, Tom? — Perguntei  enquanto olhava para os olhos castanhos do rapaz, era como se eu me perdesse naquele abismo...como se entrasse em transe.

Sei que gosta, Prinzessin.— Saber um pouco de alemão tem suas vantagens, "Princesa" antes era: ratazana, cabelo de palha, esquisita...e agora ele me chama de princesa? Por que essa mudança repentina?

As mãos do rapaz subiram até meu rosto, ele se aproximou cada vez mais. Agora sua mão se encontrava em meu queixo, só queria entender do por que daquilo, qual era vantagem disso? Um dos dedos do rapaz estavam passando pelo meu lábio inferior, senti meu coração acelerar como se pudesse sair da minha boca a qualquer momento.

Marcos vai te matar se souber que está aqui!

— Não me importo com o que aquele idiota pensa.

— Ei! Ele ainda é meu irmão! E seu melhor amigo.— Falei e lhe dei um leve tapa no peitoral, escuto sua risada baixa, não sei o por que...mas aquela risada me fez sorrir. Alguns segundos em silêncio e nossos lábios já estavam selados, sua mão em meu quadril enquanto as minhas estavam no seu peitoral, sinto ele me puxar para seu colo e assim fiz. Me sentei acima dele, as mãos dele desceram para minhas coxas e ele apertou levemente, nos separamos do beijo mas permanecemos próximos ofegantes por ter ficado mais tempo do que deveria, passei a língua pelos lábios olhando para ele.

Nem parece que me odiava há horas atrás.— Ele falou me fazendo dá um sorrisinho.

Continua sendo um idiota.

— Mas você beijou o idiota...e gostou.

— Isso é verdade.— Falei enquanto olhava pra ele, logo estávamos nos beijando novamente...de novo, de novo....até que sinto 'algo' embaixo de mim, e não dois sabíamos o que era. O beijo estava bom, estava esquentando, parecia que a cada segundo passava parecia que o local ficava mais quente...

Eu Odeio o Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora