Haus der Zwillinge

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  Ficar na casa dos Kaulitz? Não sei se gosto disso...a casa deles não era pequena, mas também não era tá grande para acomodar cinco adolescente! E seriam oito adolescente contando com os gêmeos e a irmã adotiva deles. Ela era legal, quase não conversei com ela por ela ser bem diferente e viver a vida com o ciclo de amigos...as vezes acho que ela e o Marcos ficam, dá para vê a forma como eles se olham quanto estamos no mesmo ambiente.

— Se a Simone não se incomodar...nem a Dona Charlotte.— Meu pai dizia enquanto olhava para todos.

— Acho que elas não vão se incomodar.— Bill argumentava.

— Não sei não pai, acho que é melhor ficarmos aqui mesmo.— Tentei argumentar, mas era a única que não queria.

— Kiarya...quatro contra um, a gente ganhou.

— Já falei que isso é injusto, vocês sempre ficam do mesmo lado!

— Não temos culpa que você é a única menina.

— Odeio isso.— Falei cruzando os braços acima da mesa.

— Para de reclamar e vai lavar uma trouxa de roupa vai.— Simon diz levantando a mão apontando em direção a lavanderia.

— Viado.— Mostrei o dedo do meio pra ele debaixo da mesa.

— Já chega vocês!— Meu pai disse não olhando e todos ficam quieto.

— Vou falar com a Simone e com a Charlotte, se elas concordarem...ai sim vocês ficam lá. Aliás, vou fazer isso agora, pois de noite na vou viajar.— Meu pai diz pegando o casaco e saindo de casa.

Jogo a cabeça pra trás e saio da mesa. Subo as escadas e entro no meu quarto. Provavelmente a mãe e a avó dos gêmeos iria deixar, aliás elas adoram a gente. Principalmente eu, assim sem querer me gabar, mas eu sou a mais comportada de todos. Avó deles sempre me tratou muito bem, e desde que éramos pequenos ela tentava juntar eu e o Tom. Quando tínhamos cinco anos, eu cinco e ele seis...

Flashback .

– Vai lá abraçar ela Tom.— A mulher que era mais nova do que agora, dizia dando empurrãozinho de leve no pequeno. O garotinho veio até mim e me abraçou, eu retribui o abraço fazendo careta, mesmo que não gostasse, meu pai me ensinou a ser educada. O garotinho virou o rosto em direção ao meu e colocou seus lábios nos meus rapidamente nos afastamos e eu passei a mão pela boca limpando o beijo. E corri pra meus irmãos, e como sempre, Marcos estava olhando para Tom querendo matar ele.

Flashback off.

Bem...acho que desde início quem não gostava dele era eu, ele sempre tentava ficar perto de mim...me dava florzinha do jardim, docinhos e fazia desenhos...quando crescemos ele parou com isso quando completou doze anos. Eu liguei no começo mas depois dei glória a Deus...e então, começou a me dar apelidos como disse anteriormente 'ratazana', 'esquisita' entre outros. E agora, com quinze anos...ele voltou como antigamente?! Ou foi tudo coisa da minha cabeça?

Escuto alguém bater na porta me fazendo sair do transe de pensamento.

Entra.— Falo ainda olhando pra janela. A porta se abre e Tom entra.— Que foi?

— Só vim vê como está.

— Para de mentir, te conheço e não veio aqui pra isso.

— Tô falando sério.— Ele disse me olhando enquanto entrava no quarto fechando a porta atrás de si, caminha em minha direção e se senta na cama ao meu lado.— Não gostou da ideia de ficar na minha casa? Durante esse tempinho.

— Não.

— Pensei que fosse gostar...assim ficaríamos mais tempo juntos.

— Por que eu ia querer passar mais tempo contigo?

— Não foi isso que disse ontem de noite.— Tom me encarou e se aproximou mais.

Se eu tiver gostado? Qual o problema?

— Nenhum.— Virei o rosto para janela e alguns segundos depois senti sua boca em meu pescoço e a mão na minha coxa.

Tom.

— Shh...— Ele disse e em seguida me beijou.

Eu Odeio o Meu VizinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora