emoção doente

230 11 17
                                    

— Você já soube!? Vai ter uma festa no nosso andar! — Grace disse animada ao entrar correndo no dormitório.

— É mesmo? — Riley estava concentrada no livro

— o esquema é, tem que deixar a porta aberta pra entrar e sair! Quem abrir a porta automaticamente tá na festa — Grace estava dando pulinhos, falando um pouco mais alto já que Riley entrou no quarto.

— Não sei não — a loira voltou pra sala e se sentou no sofá, colocando a coberta em seu colo.

— não sabe oque!? Eu acabei de te explicar tudo! Vai ter comida e muita bebida

— Não sei se eu quero um bando de estranhos entrando aqui

— não vão ser estranhos se disserem oi!

— Não vou saber como vou estar na hora

— como assim?

— posso estar cansada ou querendo estudar, pode ser perigoso

— não vai ser perigoso! A gente tá em Yale

— Nenhuma segurança é cem porcento garantida

— Que se dane! Você tem uma namorada que te ama e eu não tenho nada!

— Grace

— NÃO! EU ODEIO A FACULDADE —gritou ao bater a porta do quarto com força.

Na mente da Riley, algumas emoções estavam na mesa de controles, outras estavam em um canto conversando com nostalgia, ansiedade estava de repouso no quarto.

— Eu ouvi dizer que pudim cura a gripe — Nostalgia sorria.

— pudim? Nostalgia, essas coisas não curam a gripe! É uma emoção que está doente e essas coisas podem não funcionar — alegria disse com uma expressão séria.

— eu vou tá lá na cozinha fazendo rabanada — respondeu ao sair.

— o Google tá dizendo que chá cura gripe — disse tédio.

— mas será que cura de emoções também?

— Só vamos saber se tentarmos

— como faz esse chá?

— precisa de alho, gengibre, laranja e limão

— Nossa, o gosto deve ser horrível — disse Nojinho.

— É melhor do que continuar com uma emoção doente

— Eu vou fazer o chá, acho que tem tudo lá na cozinha — disse medo, ao entrar na cozinha. — tá legal, só preciso dos ingredientes certos.. onde tá.. ali!

Medo estava fazendo o chá tendo cuidado para não errar nenhum ingrediente, como estava preocupada, alegria entrou no quarto para vê como a ruivinha estava.

— Parece que meus braços viraram cobras — ansiedade mexia os braços com as meias por cima, parecia que estava alucinada.

— Eu trouxe sua sopa — alegria se sentou na cama segurando a tigela.

— essa sopa parece o pantano do Shrek

— qual é, eu segui a receita direitinho — a maior ria, estava ajudando a menor a comer a sopa. — essa gripe tá te deixando maluquinha

Medo entrou no quarto segurando a xícara, ao vê as garotas ele se aproximou cuidadosamente para colocar a xícara no criado mudo.

— Não quero mais, essa sopa tá horrível — disse tampando a boca.

— tudo bem, pelo menos você comeu um pouco — alegria saiu do quarto segurando a tigela.

— como você tá gatinha?

romance na cabine de controles 2 Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora