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A fortaleza vermelha estava em festa, pois no mesmo ano a rainha e a herdeira tiveram bebês e ainda mais depois de todos os boatos sobre a infertilidade da princesa, haviam passado 3 dias desde o nascimento de Jacaerys e a platinada não poderia estar mais feliz, ela estava radiante! Uma vez que a quase 2 anos estava em plena tortura achando que havia o perdido, mesmo que nada indicasse isso, afinal. A a princesa nunca soube o sexo do feto que nasceu natimorto aquele dia, era uma menina.
Rhaenyra acordou na calada da noite, sentindo o lugar ao lado dela na cama frio e vazio. Com um leve franziu de testa, ela se levantou e vestiu um robe, seus pés descalços fazendo pouco barulho contra o chão de pedra do castelo. Seu primeiro instinto foi procurar Harwin. Ele costumava desaparecer para pensar ou treinar em momentos de insônia, mas algo lhe dizia que esta noite seria diferente.
Guiada por uma intuição materna, ela caminhou até os aposentos do bebê Jacaerys. A porta estava entreaberta, e a luz suave de uma vela iluminava a cena dentro de seus aposentos. Rhaenyra parou na entrada e observou, seu coração aquecendo ao ver Harwin inclinado sobre o berço, olhando ternamente para o pequeno Jace.
Ela entrou silenciosamente no quarto, aproximando-se de Harwin por trás. Com um gesto suave, ela beijou seu ombro, o que o fez se sobressaltar levemente. Quando ele virou a cabeça e viu que era ela, um sorriso largo iluminou seu rosto.
— O que você está fazendo acordada a essa hora? — Harwin perguntou, a voz baixa para não acordar o bebê.
— Estava procurando por você, — Rhaenyra respondeu com um sorriso. — Não consegui dormir sem você ao meu lado.
Harwin sorriu e voltou a olhar para Jacaerys.
— Às vezes ainda não acredito que sou pai,— ele confessou, o tom cheio de admiração. — Que nosso Jace realmente existe.
Rhaenyra sentiu uma onda de emoção ao ver a adoração no rosto de Harwin.
— Eu também me sinto assim,— ela disse suavemente. — Mas você está aqui, segurando nosso filho. Obrigada, Harwin, por me dar essa alegria. Por me deixar te escolher.
Harwin pegou a mão de Rhaenyra e a beijou.
— Sou eu quem deve agradecer, Rhaenyra. Você trouxe luz para a minha vida de uma maneira que eu nunca imaginei. E me deu o maior presente de todos.
Rhaenyra suspirou, seus pensamentos voltando para o passado.
— Às vezes me pego pensando... Se nosso primeiro filho tivesse sobrevivido, agora teríamos um bebê e uma criancinha de dois anos. — falou em tom de pesar.
