Capítulo 39

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Hoje era nosso último dia aqui no Rio, as passagens de volta para L

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Hoje era nosso último dia aqui no Rio, as passagens de volta para L.A já estavam compradas, então tudo que restava era aproveitar o resto do dia de hoje para viajar na manhã do próximo.

Luna queria ir para a praia então aproveitei que estava com disposição e arrumei as coisas para levá-la até lá, saímos cedo para a praia e curiosamente Josh foi junto o que me deixou pensativo.

Voltamos para o hotel no começo da tarde depois de muito divertimento para podermos almoçar, o dia seria longo e como Josh já tinha finalizado todo seu trabalho na cidade, ele nos acompanharia em tudo.

Visitamos vários pontos turísticos, tirei várias fotos para guardar de lembranças no pão de açúcar, no cristo redentor, no famoso arco da lapa e no museu da manhã.

Foi realmente uma manhã e tarde muito divertida e marcante para mim, já que estava na cidade maravilhosa juntamente com duas pessoas muito importantes para mim.

No final da tarde, Josh avisou que teria uma pequena reunião de última hora com um certo investidor que estava interessado em sua empresa, o encontro era em um dos shoppings mais caros do Rio e como eu sabia que seria chato, Luna e eu acabamos não indo.

Enquanto seu pai estava fora, a pequena e eu aproveitamos o resto do dia para pedir muita comida enquanto assistiamos algum desenho na TV, depois é claro, de arrumar nossas malas.

Percebi que no passar do dia, Josh não tocou mais no assunto de sua falecida esposa, e apesar de passarmos o dia quase todo juntos, senti um afastamento repentino seu, o que me deixou preocupado apesar de compreender.

Não falei sobre o assunto e nem dirigi a palavra muito a ele porque sei que ele precisa desse momento.

Quando Josh chegou em casa, era tarde e Luna já estava dormindo a algum tempo, eu estava terminando de arrumar a mala de Josh que estava toda bagunçada, como sempre.

Ao chegar, percebi o loiro quieto, quieto até demais, estranho mas acabo dando de ombros.

- Você demorou. - murmuro fechando sua mala, chamando sua atenção para mim.

- Eu acabei passando em um bar depois da reunião, para comemorar o novo investidor da empresa. - ele diz se sentando na poltrona, sinto seu olhar em mim mas não faço questão de olhá-lo.

- Ah, claro. - digo revirando os olhos suavimente, passando por ele, em direção ao banheiro mas parando ao que sinto sua mão agarrando meu braço.

- O que foi? - pergunto confuso com o ato, mantendo meus olhos fixos em seu aperto em meu braço.

- Olhe para mim, Noah. - suspiro fundo voltando meus olhos em sua direção, vendo seus olhos azuis com um brilho diferente.

- O que aconteceu, Josh? - pergunto tentando não transparecer nevorsismo.

- Eu realmente não sei, Noah. - ele pragueja baixinho parecendo irritado.

- Tem algo que eu possa fazer para ajudar? - pergunto franzido o cenho com seus atos.

De repente, ele se levanta da poltrona e fica em minha frente, pegando meu rosto com suas mãos frias e colando seus lábios nos meus logo em seguida, não me dando tempo algum para raciocinar, apenas para me entregar.

Fecho os olhos sentindo meu corpo todo se arrepiar, Josh para perceber isso já que deu uma risadinha entre o beijo e mordeu meu lábio superior, o que me fez gemer baixinho, completamente corrompido por ele e quase desfalecendo em seus braços.

Tinha algo naquele beijo que soava como novo e diferente, era um beijo diferente de todos que ele já havia me dado até aquele momento. Parecia mais possessivo, mais intenso e mais avassalador.

Me entrego as sensações que sua proximidade me causa quase que de imediato, agarrando seus cachos loiros e puxando eles, enquanto o loiro mantinha uma de suas mãos em meu pescoço e a outra passeando por minha costa e bunda.

- Merda, o que você tá fazendo comigo, Noah? - Pergunta ao pararmos o beijo, por conta da falta de ar, sem desviar seu azul do meu verde.

- Eu não sei, Joshy. - digo mordendo os lábios, querendo muito mais que um simples beijo.

Volto a fechar os olhos ao que ele se aproxima deus lábios novamente dos meus, sinto sua respiração quente contra minha pele e seu cheiro absurdamente gostoso, tudo naquele homem me fascinava de uma forma maluca, parecia feitiçaria.

- Eu tinha tudo planejado em minha cabeça, nunca mais deixar ninguém se aproximar do verdadeiro Josh Beauchamp. - abro os olhos novamente, vendo ele sorrir em minha direção, enquanto parecia decorar cada parte de meu rosto. - Aí um certo garoto, desastrado e de língua afiada, me aparece no meu escritório, procurando emprego e me insultando logo de cara, me fazendo sair de mim e conhecer um sentimento que com certeza eu nunca havia sentindo antes, não dessa forma.

- Joshy... - tento falar mas ele leva seus dedos até meus lábios, me impedindo de continuar.

- Eu não vou dizer que estou apaixonado por você, Noah. Não sei ao certo o que esse sentimento significava e também não sei o quanto ele é forte. Querer ficar o tempo todo ao lado de uma pessoa, querer matar qualquer filho da puta que tente chegar perto dessa pessoa e tentar conquistá-la só para mim, isso soa como o quê?

- Paixão. - sorrio pequeno para ele que retribui.

- Nunca me senti assim em toda minha vida. Nunca desejei tanto construir uma família, como desejo agora. Mas eu não consigo, mesmo que eu tente, eu não consigo ver meu sonho se realizando ao lado de alguém que não seja você, Noah.

- Mas você está preparado para isso? Estará algum dia? - pergunto passando a mão por seu rosto, apreensivo com a resposta daquela pergunta.

- Podemos tentar. - o loiro murmura, fechando os olhos ao sentir meu toque. - Você quer tentar fazer um homem quebrado amar novamente, Noah? Mesmo que as chances não estejam ao seu favor?

- Sim, é tudo o que eu mais quero. - murmuro sorrindo largamente.

Josh não perde tempo em colar nossos lábios novamente, em um beijo desajeitado, pela rapidez e ansiedade que ambos sentíamos naquele momento, mas com certeza marcante em nossos corações.

Nesse momento tenho a certeza que estou apaixonado pelo homem que tem medo de amar novamente. Eu sei que meu coração está em risco, mas se eu deixar a oportunidade passar em minha frente e não agarrá-la, eu nunca me perdoaria.

Se eu não me arriscasse agora e conseguisse perder o único homem que me afetava profundamente, eu seria um completo covarde.

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O BABÁ | ⁿᵒˢʰOnde histórias criam vida. Descubra agora