[ | Noah Urrea tinha uma vida até então perfeita, mas após a morte da mãe tudo começa a dar errado em sua vida. Noah vê seu mundo virar de cabeça para baixo da noite para o dia, e agora ele se vê sozinho.
Com contas se acumulando ele procura desesp...
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Josh ficou furioso quando Brandon me convidou para jantar com ele naquela noite, no mesmo dia em que havíamos nos conhecidos. Meu querido chefe ficou ainda mais furioso quando eu aceitei o convite do moreno.
Pouco me importei com seus chiliques, ele não manda em mim. Não sei o que se passa na cabeça oca daquele homem, não se aproxima de mim, e nem quer que outro o faça. Se fosse por ele, eu viveria no celibato para sempre.
Mas se aquele loiro oxigenado acha que vou permitir me dar ordens em minha vida pessoal, está muito enganado.
Sou bem grandinhoe dono do meu próprio nariz, Josh não tem o direito de interferir em minha vida pessoal. Sei que é um risco sair em uma cidade desconhecida, e com um homem também desconhecido. Mas algo em Brandon me faz confiar nele.
Tomei um banho demorado, para relaxar meus músculos. A água fria caindo sobre meus ombros me ajuda a me acalmar e relaxar.
De banho tomado e pensamentos renovados, visto um roupão branco e vou para o quarto escolher o a roupa que eu iria usar naquela noite. Optei por uma calça preta apertada e uma camisa mais folgada, da mesma cor.
Peguei o que eu precisava e voltei para o banheiro. O senhor emburrado está deitado na cama com Luna, vi sua carranca de longe, mas fingi não perceber e voltei para o banheiro.
Depois de pronto, me olhei no espelho pelos menos umas dez vezes, deixanso meu cabelo da forma mais decente possível. Sorrio ao ver que não estou parecendo nada com o Noah babá. Não é me gabando não, mas eu estou muito mais que apresentável.
Saio do banheiro novamente, um pouco apreensivo. Quando Luna me vê, vem correndo em minha direção.
- Uau! Você tá tão lindo, Nô! - Diz minha pequena me encarando, sorrio.
- Obrigado, meu amor. - me abaixo até estar na sua altura e aperto suas bochechas gordinhas.
- Vem ver como o Noah está, papai. - a baixinha corre até seu pai, chamando sua atenção.
Josh me encara seriamente por um tempo, não consigo decifrar seu olhar e nem sei se gosto desse olhar.
- Está muito lindo mesmo, Noah. - Responde com a voz grave, suavizando a expressão.
Ele me olha de cima embaixo, vejo um tipo se aprovação em seu olhar. Ficamos nos encarando, enquanto Luna tagarelava sobre alguma coisa que não conseguiamos entender.
Alguém bate duas vezes na porta do quarto, me fazendo quebrar nosso contato com o olhar, desviando para a porta.
- Deve ser Brandon. - pigarreio caminhando em direção a porta.
Abro a mesma devagar, e lá estava ele com um pequeno buquê de rosas vermelhas nas mãos.
- Eu não sei presentear um outro homem então... - ele me oferece o buquê, sorrindo sem graça, sorrio pelo ato fofo.
- Sorte sua que eu amo flores. Entre. - O convido e assim ele o faz, pego as flores, colocando elas sobre uma mesinha, depois arrumo algum vaso para arruma-las devidamente.
- Obrigado. - Agradeço sorrindo. - É a primeira vez que recebo flores mesmo amando elas. São lindas.
- Você está lindo, Noah. - Diz Brandon me olhando dos pés a cabeça.
- Você também. - sorrio devolvendo o olhar.
Provavelmente estou mais vermelho que um morango. Nunca fui muito de receber elogios do sexo masculino, eram sempre mulheres que costumavam me elogiar, então quando recebo um, fico todo encabulado. Ainda mais vindo de um homem que eu considero ser tão lindo.
- Vamos? - ele pergunta me dando a mão.
- Deixa eu só me despedi so meu chefe e da filha dele. - o moreno assente e vou até o quarto.
Ao me olhar, Luna me manda um beijo, enquanto Josh está ocupado, olhando para fora da janela, sem sequer se importar com minha saida.
Dou de ombros dando um beijo na cabeça da minha pequena e me despedindo da mesma, volto para casa e Brandon me conduz para fora do local.
Já fora do hotel, o moreno abre a porta de um carro para mim, que parecia ser muito caro, fiquei suspreso e pensativo com aquilo.
Conversamos animadamente o caminho inteiro para não sei onde, Brandon não quis me falar para onde estávamos indo e já estava começando a suspeitar daquilo.
Alguns minutos depois, paramos em frente a um restaurante que se chama L'Etoile. Só pelo nome, p jeito do local e as pessoas com suas roupas exuberantes que frequentavam o local, parecia tudo muito chique.
Chique até demais para um pobre igual eu.
Um rapaz uniformizado abre a porta do carro, pega minha mão, e me dá boas vindas. Agradeço a ele com um simples sorriso, Brandon entrega a chave do veículo para ele, e vem em minha direção, com um sorriso nos lábios.
Descobri que o moreno estava de olho em mim desde que pisei na praia juntamente com Luna, essa informação só me fez corar ainda mais.
Entramos no restaurante, e somos recebidos com um sorriso simpático de uma moça bem vestida, ela nos comprimenta e nos leva até uma mesa no canto do restaurante.
Nos sentanos e aproveito esse primeiro momento para observar o local, olho para os lados, observando que o restaurante chique era bem iluminado, com pessoas bem vestidas jantando e uma vista incrível.
Sou interrompido de continuar observando, com outra moça caminhando até nossa mesa e trazendo o cardápio junto com ela. A mesma ne entrega um e outro para Brandon. Por fim, ele escolhe um prato, que eu achava ser francês pelo seu leve sotaque na hora do pedido.
- Decidiu o que vai pedir? - Pergunta me encarando enquanto entregava o cardápio novamente para mulher que me olhava agora, me fazendo ficar nervoso. Eu nunca havia sequer ouvido falar no nome das comidas desse cardápio.
- Pode ser o mesmo que o seu. - Digo por fim, ela assente anotando os pedidos e se retira, nos deixando a sós.
O jantar ocorreu melhor do que eu imagina, até me admirei por não ter derrubado nenhum talher ou quebrado algum prato. Tirando algumas falhas de etiqueta, como as vezes em que ri um pouco alto demais com alguma piada de Brandon e todos ficavam me olhando ou quando sem querer, acabei falando com a boca cheia na hora do jantar. Tirando isso, a noite havia sido incrivel.
Conversamos bastante sobre vários assuntos. Até arrisquei um português no meio da conversa, o homem até ficou surpreso e peguntou se eu era brasileiro metido a americano, ri de suas ideias e apenas disse que tinha uma amiga brasileira que de vez em quando me ensinava sua língua natal.
No decorrer do jantar, descobri o que já desconfiava; Brandon é incrível. O moreno me contou um pouco de sua história, do quanto foi difícil se assumir bissexual para família já adulto e com uma filha pequena. Ela de chamava Amélia e pela foto que ele me mostrou no sei celular, pude notar que ela é a cópia feminina do pai.
Estávamos animados e em sintonia na conversa mas minha alegria logo acaba quando vejo de longe um certo grandalhão me encarando sorrateiramente em uma mesa um pouco distante, como se eu não fosse percebê-lo ali, tão sutil. Reviro os olhos ao perceber que Josh mandou Marcos nos seguir e acabo bufando, chamando atenção de Brandon.
- Algum problema, Noah?
- Não, só um pequeno impecilio que farei questão de acabar após o jantar. - sorrio docemente para ele e levanto a taça de vinho em sua direção. - Um brinde?!
