Jayla perdeu seus pais com 2 anos e desde então ela mora com o seu avô George Feeny... Mal sabe ela o que a espera, muitos amores, muitas amizades e muitas decepções estão por vir.
1° Temporada (+10)
(+18)
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Acordo com Cory gritando ¨eu quero poder comprar coisas¨ e batendo a porta dos fundos da sua casa. De longe eu ainda consigo escutar o Sr, Matthews responder com ¨eu também¨ as implicações do filho. Infelizmente o fato de ter sido abençoada com o privilégio de ser vizinha de meu melhor amigo, é que vire e mexe, o mesmo me acorda 11h de um sabado com gritos. Francamente, como que uma pessoa consegue se estranhar tanto com seus pais? Eu sei que meu relacionamento com o George não é grande coisa, mas isso já é demais. Eu espero do fundo do meu coração que Cory dê um jeito nesses seus comportamentos, porque se eu for interferir, não vai ser legal.
Escuto dessa vez o mesmo conversar com meu avô, então me levanto rapidamente e vou atrás de saber o que ta acontecendo. Não posso bobear com Cory, ele é um boca aberta, pode me dedurar a qualquer hora.
- Acho que vai gostar do meu trabalho - Diz Cory apoiando suas mãos na cintura. Chego bem na hora e percebo que esse assunto só vai me dar mais tédio
- Vou é? - George responde
- O sr. ta cortando suas flores? - Cory parece agoniado para dizer o que realmente interessa
- Estou podando minhas eglanteria floribundas premiadas. - Aquele assunto estava me dando tanto sono que eu poderia jurar que se eu sentar na cadeira de balanço de George, eu dormiria com os anjos. Ou talvez eu atravesse o Jardim e convença o Eric que meu lugar é em seus braços. É vou fazer isso mesmo.
Abro a pequena portinha que fica na cerca dividindo meu jardim do jardim da família Matthews e vou marchando até a porta dos fundos. Quando entro na cozinha, posso ter a perfeita visão de Eric debruçado na bancada, com uma camisa azul bebê que combina perfeitamente com seus olhos claros. Ele tá tentando por um avental branco, mas sua irmã Morgan que ta sentada em cima da bancada enquanto tenta dar nó, parece estar fazendo tudo, menos um nó.
- Uma orelha do coelhinho, e volta, e faz outra orelha do coelhinho - Morgan começa a cantarolar.
- Oi gente - digo enquanto entro e me sento em uma cadeira na mesa de centro
- Oi pequena - Eric me responde com sua voz doce e seus olhos brilhantes, ele parece estar meio impaciente, mas quando me vê, as coisas ficam um pouco mais leves pra ele. - Morgan, será se dá pra você fazer isso logo? Eu estou atrasado, Papai vai me matar.
- Eu nem sei dar laço - Morgan admite e consigo ver de onde estou sentada a expressão de Eric sair de impaciente e ir pra completamente irritado. Me levanto e vou ate Morgan, coloco minhas mãos envolta de seu corpo e a ajudo a descer da bancada.
- Ta bom Morgan, pode ir brincar - Ela alcança o chão e olha por alguns segundos seu irmão e eu - Pode deixar que eu ajudo seu maninho com os laços - Ela por fim é convencida da ideia e sai disparada para brincar no seu quarto. Eu me viro para o balcão e encontro igual todas as vezes, seu sorriso caindo sobre mim.
