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Roma | Itália

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Roma | Itália

Aquela maldita garota mal entrou na minha vida e já está me causando grandes problemas. Eu tenho que bolar alguma coisa pra afastá-la de mim ou os imbecis dos meus amigos irão pensar que eu estou aliviando a barra pra ela só porque ela é bonita.

Passo a mão no meu cabelo tirando o cigarro da boca e jogo pela janela do carro assim que passo pelos portões da propriedade. Sempre é um inferno quando eu tenho que estar aqui. Se eu pudesse eu não pisaria aqui um dia sequer, mas a Lucy cortaria todo o saldo da minha conta bancária e ainda me colocaria pra fora do apartamento que eu moro.

Estaciono meu carro em frente a casa e saio imediatamente e bato a porta com força. O jardineiro que estava cortando a grama me olhou como se dissesse:" esse moleque é muito metido".

Ignorei o olhar de reprovação dele e subi as escadas do hall e entrei na sala sem cor. A casa do Riley é enorme, e poderia ser facilmente a mais bela da cidade se não tivesse essa decoração de merda. Parece mais um hospício. Talvez seja mesmo, a Lucy é maluca das ideias.

— Lembrou que tem família?!

Falando na maldita.

Olhei para a mulher descendo as escadas tranquilamente me olhando com um sorriso falso. O cabelo escuro está bem maior, os olhos azuis mais destacados por causa da maquiagem escura que ela usa nos olhos.

— Cadê o Riley?! — perguntei enfiando minhas mãos nos bolsos procurando minha carteira de cigarro.

Porra!

Deixei no carro.

— Ele não vem jantar aqui hoje — ela se sentou cruzando as pernas e me olhou com desprezo — vai jantar comigo?

Encarei ela e me segurei pra não sorrir.

A vadia sempre me odiou e fica se fazendo de idiota. Minha vontade é mandar ela ir pro inferno, mas o inferno dela é ter engravidado durante sua melhor fase como modelo e ter se casado com o Riley.

O homem é o próprio diabo dessa mulher. E pra minha infelicidade, eu nasci deles. Cresci sendo odiado pela minha querida mamãe, nunca tive atenção do Riley. O lado bom disso tudo é que ele sempre me recompensava com dinheiro, presentes caros.

— Prefiro morrer engasgado a comer na mesma mesa que você novamente! — respondi rispidamente e ela trincou os dentes — tenha um ótimo jantar, Lucy!

Dei meia volta e antes que eu passasse pela porta um jarro colidiu violentamente com a parede ao meu lado. Olhei por cima do ombro encontrando ela com os punhos cerrados e uma expressão doentia.

O que ela não sabe é que eu sou mais doente do que ela poderia sonhar em ser.

Sorri com escárnio encarando os estilhaços no chão.

BAD BOY +18 | Reescrevendo Onde histórias criam vida. Descubra agora