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Roma | Itália
Vejo as meninas ao longe mais não consegui gritar porque a mão do ser que me agarrou tapou minha boca e mesmo elas nem me ouviriam com aquela música do caralho tocando alto pra caramba. Elas deveriam ter vindo comigo até aqui, se alguma coisa acontecer comigo a culpa será delas.
— Tá nervosa, coisinha?
Fiquei ainda mais tensa quando essa voz sussurrou no meu ouvido. Meus pelos se eriçaram e eu engoli em seco. Tentei me desvencilhar dos braços fortes dele mas não obtive resultado nenhum. A respiração dele estava tão acelerada quanto a minha e eu estava começando a ficar assustada.
— Me solta Zaiden! — pedi cravando minhas unhas no braço dele, o filho da puta grunhiu de dor mas não me soltou — o que você quer?!
Ele riu.
A risada grossa e rouca me deixou em alerta. E acho que meu corpo também ficou em alerta porque eu senti meus músculos internos se contraírem.
Puta que pariu!
— O que eu quero?! — ele sorriu novamente e apertou minha cintura com força, minhas costas contra seu peito duro e largo — eu quero que você se afaste do filho da puta novo que entrou no St Louis.
Franzi o cenho.
Uma risada sarcástica escapou dos meus lábios.
— Você é maluco ou algo assim, Zaiden? — afundei minhas unhas com mais força no braço dele e o desgraçado não me solta de jeito nenhum — vai a merda, Zaiden. Você não manda em mim e não pode dizer com quem eu converso ou não.
— Não mando em você?! — apertou seus braços em volta da minha cintura quase me quebrando ao meio, mordi meu lábio quando senti algo duro atrás de mim e não era o peitoral dele, porque estava cutucando minhas costas já que ele é mais alto — e quem disse que eu quero mandar em você, coisinha?!
Rangi meus dentes com ódio.
— Meu nome é Nica, para de me chamar desse apelido nojento — me debato tentando sair do seu aperto, mas ele continua firme me segurando — me deixa em paz, Zaiden. Sua namorada deve estar procurando por você.
— Eu não tenho namorada — ele me virou bruscamente de frente para ele e eu encarei o rosto dele naquela escuridão desgraçada — e eu não quero ela. Nunca quis.
