Diligência II

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Pode, o homem, como

ser vivo, aprender a

diligência?


Ou, como a arbitrariedade e a

justiça, nasce o ser diligente do

seio da mãe?


Como um criado do

fundo do palco de uma

cena de Hamlet, ah!

sim!,

diligente. Seria este um

dom, então, do homem?


Ou, sem a metafísica e o

existencialismo, nasce o ser diligente a

arrancar  o seio da mãe?


A pluralidade de espíritos

não me permite proferir o

adjetivo taxativo: Presente

ou maldição, que seja. 


Então, que 

fazer? Resignar-se à

preguiça.

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⏰ Última atualização: Jul 08 ⏰

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