SEGREDOS OBSCUROS - O IRMÃO DO ADVOGADO

01 - O IRMÃO DO ADVOGADO (atualizado)

Um jovem universitário estava passando a noite em um hotel. Aquele hotel era afastado da cidade, portanto a comunicação era péssima.
O jovem estava há horas tentando algum tipo de comunicação, mas ao contrário do que esperou, não obteve sucesso.
Ele ouviu algo no rádio ao seu lado, algo assustador, sussurros sinistros, que lhe pediam para abrir a porta.
O jovem se recusou a obedecer, achou aquilo uma loucura! Logo, desligou o rádio.
Alguns minutos depois, ele resolveu dormir, e quanto mais ele tentava, mais seu sono ia embora, até que...

"TOC TOC"

O jovem escutou alguém batendo na sua porta, logo, ficou amedrontado e decidiu não abrir, pois estava com medo. Então, se virou na cama para tentar pegar no sono. O barulho da porta cessou.

Durante a madrugada, começou a sentir frio, e percebeu que havia deixado a janela aberta, então foi fechar. Antes de fechar, ele olhou para a rua e viu algo aterrorizante...

Três homens carregando um saco branco enorme, um homem apareceu com uma pá e um isqueiro em mãos. A única reação que o jovem teve foi fechar a janela, o mais rápido possível!

Quando ele se virou, encontrou uma criatura horripilante o encarando.

Ele ficou amedrontado de ver aquela criatura, então ele perguntou "qual o seu nome?"

A criatura então respondeu: " Meu nome é Liar"

O jovem pegou um abajur que estava ao lado da cama, e jogou na cabeça do monstro. Logo, o monstro com muita raiva tentou agarrar o jovem, porém, rapidamente, o jovem pulou a janela e saiu correndo para o meio da rua pedindo ajuda. Mas não havia ninguém que pudesse ajudá-lo. Ele olhou para trás, e percebeu que o monstro estava atrás dele.

Assim, ele se escondeu em um beco muito escuro, morrendo de medo e frio, até que esbarrou em um dos três homens, o que estava com a pá.

Ele se assustou, não sabia para onde ir, até que o homem escutou um barulho e foi ver o que era. O jovem aproveitou para correr.

Ele pensou em fugir, mas algo o impediu de deixar as coisas como estavam.

Ele retornou ao hotel, com muito medo do monstro. Enquanto ele caminhava pelos corredores, ele escutava os mesmos sussurros do rádio, e aquilo o deixou extremamente assustado!

Ele se aproximou da porta, mas antes que pudesse abrir, o monstro, que antes estava na rua, agarrou seu pescoço por trás e o levantou no ar. O jovem gritou, mas sua voz não saía da garganta. Ele estava ficando sufocado, e logo sentiu a criatura penetrar suas longas unhas por suas costas. O monstro o jogou no chão, e com as forças que lhe restaram, ele se levantou e avançou na direção do monstro;
Ele sentia seu sangue escorrendo, mas continuou a avançar, pensando em acabar com Liar.

Mas, assim que ele se aproximou, seu peito foi perfurado, atingindo seu coração.

E assim, um simples jovem universitário teve um fim catastrófico, sem amigos ou familiares para lhe darem uma rosa sequer.

E quanto ao monstro, está livre para espalhar sua maldade pelo mundo, e mais sangue pelas ruas.

(...)

- Henry, você ficou sabendo que teve um assassinato naquele hotel afastado da cidade?

- Isso é uma grande bobagem, Duda!

- Henry, para de ser engessado! Se fosse bobagem, as imprensas não teriam proibido o vazamento de informações sobre isso!

- Isso é... Só coincidência.

- Quando você vai aprender a acreditar nas coisas? Quer saber? Nós vamos lá. Vamos passar uma noite, e descobrir mais informações sobre isso!

- Se isso fosse pelo menos uma verdade, eu iria.

- Tá com medo, Henry?

- Quer saber? Vamos logo!

(...)

Depois de algum tempo, lá estavam Henry e Duda com as malas prontas, aguardando um ônibus para ir ao hotel.

- Caso peçam para irmos embora, você diz que é o advogado responsável pelo caso. - diz Duda preparando o plano.

- Duda, se alguém descobrir, eu posso perder meu emprego!

- Fica calmo Henry, você se preocupa demais com as coisas.

Depois de muito tempo esperando, o ônibus finalmente chega.

- Chegou a hora de encontrar o assassino e acabar com ele.

- Moço? - uma pequena e encantadora criança o chama na porta do ônibus.

- Sim?

- Você... Você pode me adotar? Eu não tenho ninguém e.. - a criança começa a chorar.

- Não chore! Está tudo bem! Qual o seu nome?

- Meu nome é Alffur.

- Alffur? Que... Diferente.

- Você vai me adotar? Por favor, eu não quero mais ficar na rua...

- Onde estão seus pais?

- Eles estão lá - ele aponta para o céu - mas é muito longe, e eu não consigo alcançar.

- Oh, eu sinto muito! - suspira - tudo bem, eu levo você comigo. Mas.. eu não quero ser pai agora, então você será meu irmão, tudo bem?

- obrigado! - ele corre para me abraçar.

- Henry... E como fica a caçada ao assassino? - Duda pergunta com uma expressão preocupada.

- Vai dar tudo certo! Acho que ele não vai nos atrapalhar.

Entramos, finalmente, no ônibus.

"Acho que essa jornada vai ser interessante. Sinto que acontecerá algo inesquecível, e estou ansioso para descobrir o que vai ser." _______________________________________

(Obtive ajuda de alguns colegas na parte do jovem universitário)

História autoral.

Stayestayybk.

Obrigado!