05 - O IRMÃO DO ADVOGADO

19 3 0
                                    

Pov: Henry

- Tudo começou aqui neste hotel. Muitos boatos se espalharam sobre um suposto assassinato. – inicia Duda.

- Ninguém sabe se isso é real, mas a Duda insistiu um vir. – eu digo.

- Continuando... Eu fiquei com vontade de investigar isso, para saber mais sobre o suposto assassinato. E se for real, descobrir o culpado. No fim, consegui trazer o Henrique, e no caminho este garoto nos encontrou.

(...)

A Duda terminou de contar a história e Fany fez algumas perguntas que logo foram respondidas.

Eu estava no quarto, e coloquei um rock pesado no volume máximo.

- Henry! Dá pra abaixar um pouco? – Duda grita com as mãos nos ouvidos.

Eu abaixo o som.

- Droga! Você é chata sabia?

- não é possível que você esteja surdo nesse nível! Eu vou dar uma saída, andar por aí. A Fany vai ficar aqui junto com o Alffur, cuide deles, ouviu?

- ela já é adulta, sabe se cuidar sozinha. – respondo aumentando o volume novamente.

- HENRY! POR FAVOR, CUIDE DELES!

Fingo que não estou escutando e aumento ainda mais.

Duda sai do quarto.

(...)

Pov: Duda.

Eu estava andando pelo corredor do hotel, então sinto uma pontada na testa.
Ignorei.
Mas veio outra, dessa vez mais forte.
Até que veio outra, tão forte que fez minha visão embaçar.

Fiquei parada esperando algo acontecer, mas a dor sumiu.

Até que alguém toca meu ombro por trás.

- você está bem?

Me viro e vejo o jovem de hoje mais cedo.

- Ah! É você. Estou sim!

- é que você estava parada, achei que tinha acontecido algo.

- eu só fiquei com uma dor de cabeça, mas nada demais.

- entendi.. se precisar de alguma coisa pode me chamar, estamos literalmente um do lado do outro. – ele aponta para a porta ao lado do meu quarto.

- ah, somos vizinhos então!

Ele sorri.

- sim, vizinhos.

- qual o seu nome? – eu pergunto tentando não parecer tão interessada quanto eu estava.

- meu nome é muito complicado, então pode me chamar de Minnie.

- Minnie? É um nome legal.

- Obrigado! E qual é o seu?

- eu sou a Duda.

- Muito prazer, Duda! – ele levanta minha mão e a beija.

Meu estômago vibra como se borboletas estivessem se debatendo lá.

- eu sou a Duda. – repito nervosa.

- sim, você me falou – ele ri.

Eu estava muito nervosa, aquele poderia ser o homem mais bonito que eu já vi em toda a minha vida, e eu não conseguia montar uma frase sequer.

Ele se aproxima um pouco de mim e levanta sua mão até o meu rosto. Eu recuo um pouco, nervosa, mas as minhas pernas decidiram tremer.

Quando ele está prestes a tocar em meu rosto, eu escorrego para trás, caindo sentada.

SEGREDOS OBSCUROS - O IRMÃO DO ADVOGADOOnde histórias criam vida. Descubra agora