Un día, llegaré con un disfraz
Distinto el color, la misma face...
Pandora__________________☆_____________________
A verdade era um absoluto grito de desespero para os sentimentos tão iludidos de Carlos Daniel. A verdade doía, ardia e desmoronava o que um dia foi o fogo ardente da paixão.
Paola era a personificação da luxúria, da aventura e do viver. Amava a vida e os seus prazeres. Uma mulher de beleza instigante capaz de laçar qualquer um, apenas com o sorriso de seus belos lábios sempre em tons de vermelho. Com ele não foi diferente.
Conheceu sua atual esposa em um momento complicado e de muita dor, tinha acabado de perder a mãe de seus filhos de maneira precoce e inesperada. Sua realidade era um caos com duas crianças muito pequenas que não entendiam a gravidade da situação e precisavam incessantemente da atenção total dele.
Paola foi a válvula de escape que ele mergulhou até não poder mais, porém não se pode afundar no raso.
— Que tipo de mulher está na minha casa? – perguntou sério para o homem sentando na sua frente. Ainda parecia irreal que sua família estava sucumbido, seus filhos amavam uma estranha, vovó idolatrava uma criminosa.
— Sinceramente, uma pobre coitada! Uma mulher muito inteligente para certos assuntos e ingênua demais para outros. Veja bem, ela preferiu a cadeia do que se passar pela sua adorável esposa.
— Então porque ela está aqui? Não é tão ingênua como diz.
— Paola obrigou e caso não acredite, sugiro que observe a mulher que está na sua casa. Acredito que foi uma troca muito benéfica, o senhor ganha muito mais com Paulina. – sorriu de maneira sacana — Me entregue o dinheiro, senhor Bracho!
— Entrego! Sou um homem de palavra, mas antes...Onde está Paola, seu ordinário?
— Não sei.
— Como não sabe? Você estava com ela nessa última viagem, deixa de ser mentiroso seu canalha!
Aquilo foi o ápice. Carlos Daniel nunca foi um homem paciente e estando cara a cara com o amante de sua mulher não conseguiu ser racional. O sentimento de decepção apertavam o peito e flexionavam a sua mandíbula fortemente.
Suas mãos firmaram no colarinho de Luciano sem deixar chances de defesa. O mundo estava completamente parado, não ouvia nada, não sentia nada.
Calado até o presente momento, Rodrigo levantou da poltrona em que estava na tentativa de tirar seu irmão de perto do amante de Paola. Segurou fortemente o paletó de Carlos Daniel enquanto o puxava para longe.
— Pare com isso, Carlos Daniel! Todos nós sabíamos do caráter duvidoso da sua mulher, só você que estava cego.
— Me solta, Rodrigo!
— Alcântara, pegue o dinheiro e nunca mais apareça na nossa frente.
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O caminho para a mansão Bracho foi longo e regado pelas reclamações e lamúrias de Carlos Daniel sobre como a vida era cruel e injusta com ele.
— Acalme-se! Se chegarmos em casa com você desse jeito, logo ela suspeitará. – alertou Rodrigo temendo pelas reações escancaradas do irmão. Paulina Martins era uma mulher observadora, talvez por isso não tenha demorado muito para se incluir na família Bracho e eles nunca suspeitariam se não fosse pela carta de Luciano Alcântara — Você precisa parar e raciocinar, assim como ela.
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A Usurpadora
FanficEssa é a minha versão da Telenovelas "La Usurpadora" A historia se inicia no momento em que Carlos Daniel descobre a verdade através de Luciano Alcântara e o seguinte impasse surge: O que fazer com Paulina Martins, a usurpadora?