TRINTA E TRÊS

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A cada passo que Pete dava, a cada movimento que fazia, ele sentia as mordidas e impressões digitais de Vegas

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A cada passo que Pete dava, a cada movimento que fazia, ele sentia as mordidas e impressões digitais de Vegas. O lembrete fez seu corpo doer e ansiar por mais. Mas ali estava ele agora, vestido e fora da cama, enquanto observava Vegas se vestir para ir ver outro homem.

Um homem que Vegas costumava transar.

Ele e Roe ainda estavam transando?

Vegas não perguntou como Pete sabia sobre Roe. Pete teria dito a ele que prestou atenção e escutou quando os guardas sussurravam entre si.

“Vamos.” Vegas passou a mão no queixo, escurecido pela barba por fazer, e então estendeu a mesma mão para Pete.

Pete olhou para ele. "Você quer que eu vá com você enquanto você vai ver seu amante." Que porra é essa?

Vegas sustentou seu olhar. “Eu pedi para você confiar em mim antes. Você pode fazer isso? Você pode confiar em mim?” Sua mão permaneceu estendida para Pete enquanto ele esperava pacientemente.

Pete se lembrou das palavras que Vegas falou para ele há poucos momentos naquela cama. “Se você me der outra chance, eu prometo te proteger do jeito que eu deveria ter feito antes. Eu prometo que nunca vou te machucar do jeito que eu fiz antes. Eu prometo que você estará segura comigo — seu corpo e seu coração.”

Ele também se lembrou de suas próprias palavras que estavam na ponta da língua antes de Jason interrompê-las. Ele baixou o olhar do rosto de Vegas para aquela mão que o alcançava. Agora era a hora, não era? A hora em que ele fez sua escolha. A hora em que ele ficava ou partia. Ele havia devolvido seu corpo à guarda de Vegas, mas ele era corajoso o suficiente para fazer o mesmo com seu coração? Ele poderia se mover com fé e dar a Vegas sua confiança?

Enquanto ele debatia, Vegas esperou como se tivesse todo o tempo do mundo. Como se a única coisa que importasse fosse a resposta de Pete. Ele sempre foi paciente, um dos seus muitos atributos positivos. Com seu corpo ainda pulsando após o ato sexual, Pete não gostava da distância entre eles. Ele não gostava da incerteza que o fazia duvidar das coisas.

Se ele estava fazendo isso, então ele estava fazendo até o fim. Ele não teria ido para aquela cama com Vegas se a decisão já não tivesse sido tomada em algum lugar bem no fundo dele. O coração de Pete sabia. Era só a cabeça dele que demorava um pouco para entender.

Ele pegou a mão de Vegas.

O maxilar de Vegas estalou e suas narinas se dilataram quando ele inalou profundamente. Ele entrelaçou os dedos, apertando seu aperto em Pete e puxando-o para frente em direção ao seu peito. Pete foi, inclinando a cabeça para trás para olhar para o outro homem.

“Eu confio em você.” Ele confiava. A correção disso penetrou em seus ossos, tornando-os quase líquidos de alívio. Estar naquele quarto era um ato de confiança. Estar nos braços de Vegas novamente era um ato de confiança. Vegas só precisava que ele falasse sobre isso. Ele precisava ouvir, e Pete lhe daria isso. Ele pressionou sua mão livre no peito de Vegas. “Eu confio em você.”

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