Agora

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Instantes passam, somos e não somos
Silêncio sutil que se estende, somos.
No fluir do tempo, onde nada é eterno
Somos sombras, sublimes, em leve inverno.

Instantes, ínfimos, sem imensidão
Nada nos define, na vastidão em vão.
Somos o eco, o silêncio, o soluçar
No instante que é tudo, tudo a dissipar.

Não somos a medida, o peso, a verdade
Somos o eco, o sonho, a brevidade.
Instantes passam, somos e não somos
Em cada instante, o nada, somos.

quando olho para a luaOnde histórias criam vida. Descubra agora