o tiro no telhado

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Minha cabeça estava doendo muito e por isso não participei da última conversa do professor com a Inspetora. Eu ainda estava na sala de reuniões quando o Denver entrou com Helsink e Moscou. Ele estava dormindo e então colocaram ele deitado no sofá. Berlim estava com ele também.

- Quero que você volte e termine de limpar o banheiro, depois troque de lugar com o Helsink na troca dos reféns. – o meu irmão dizia encarando o denver.

Olho para o mesmo e faço um sinal na cabeça para ele ir e em seguida o Helsink também sai.

- Eu fico com ele. – Digo encarando o meu irmão meio séria ele entendeu o recado, se levantou do sofá ao lado do Moscou e caminhou em direção da porta abriu a mesma e saiu.

Eu sabia o que estava acontecendo ali. Não era um simples roubo e sim um roubo que vai  mudar as nossas vidas e todos estavam começando a ficar nervosos, a ficha deles está caindo agora só espero que isso não seja o nosso fim.

Não muito longe da Casa da Moeda, o professor esperava por Raquel para entregar a ele o seu celular que ele "esqueceu" com ela.

- Me desculpa. Eu sou um desastre. – a Inspetora dizia se sentando no banco do café que estavam.

- Não tudo bem. Ninguém deve ter me ligado mesmo. Viu ? – ele dizia com um sorriso pegando o celular que ela entregou para o mesmo.

- Sei que não é da minha conta, mas está tudo bem com a sua filha? – ele diz tentando puxar assunto com a mesma.

- Espera... – Ela gagueja olhando para ele.

- Eu roubei o seu celular, te revistei, quase te prendi e você ainda se preocupa comigo ? – ela pergunta confusa com a situação.

- Você levou o meu celular por engano, a revista...Foi divertido!Vou falar o que ? Emocionante.  "O gravador ! Onde está?" – ele diz rindo imitando a mesma que acabou rindo também.

- Sinto muito. – Ela se desculpa mas o clima não estava pesado muito pelo contrário estava bem leve.

- O Antônio ficou petrificado. Mas depois ele me pagou um café. Então, tudo bem. – o mesmo diz sorrindo olhando para a mesma.

(Na casa da moeda)

Decidi tirar um cochilo para ver se minha cabeça parava de doer, deito na poltrona do lado.  Ao se passar duas horas o Moscou se levantou e saiu da sala. Comecei a segui-lo. O chamei e ele mas o mesmo não me respondia. O segui até a entrada principal.

- Chama o Denver! – grito para a tokyo que me olhou assustada, o Rio foi mais rápido subias as escadas atrás do Denver.

- Moscou! Não faça isso. – o Helsink dizia para o mesmo.

O Moscou aperta o botão para abrir a porta principal, assim que a porta começou a subir o meu coração batia em marteladas no meu peito.

- Moscou....não faz isso. – Dizia apontando minha arma para o mesmo. Não iria atirar mas precisava dar medo mesmo que não esteja funcionando.

O Denver chegou e o empurrou no chão. Eles começaram a brigar, peguei minha máscara que estava pendurada perto da minha arma coloquei no rosto e corri em direção a porta principal apertei o botão fechando a porta.

Moscou teve um ataque de ansiedade e precisava tomar um ar.

-  Vai para o telhado Denver. Pode ir – o Tranquilozo colocando minha mão em seu ombro. Ele me agradece com um sorriso fraco, abraço o pai dele mesmo ainda estando nervosa com o acontecido.

- As duas primeiras filas, seguem nós. – Dizia olhando para os Reféns que se levantaram logo em seguida. Mando colocarem as máscaras iguais a nossa em sem esperar mais um minuto subimos as escadas, estava um pouco mais atrás cuidando da retaguarda.

Berlin's sister  - La casa de papel Onde histórias criam vida. Descubra agora