É O NOSSO DINHEIRO PORRA.

41 2 0
                                    

Flashback Off

Berlim estava com os reféns na entrada principal, estava junto com o mesmo sentada no penúltimo degrau da escada olhando eles.

- De pé. – Ele grita para os Reféns e os mesmos obedecem a ordem do Berlim.

- Tirem as vendas. Sejam obedientes. Dentro de alguns minutos, vamos distribuir um saco de dormir, água e um lanche. E outra coisa...Preciso que fiquem nus. – o mesmo continua dando ordens para eles.

Eles tiram as venda vendo os nossos rostos, assim que o berlim disse que teriam que ficar nus era notável a cara de assustados deles, o que me fez soltar um leve risadinha baixa.

- Vamos distribuir um macacão como o nosso para ficarem mais a vontade. – Ele fez uma cara sacana explicando melhor.

- Senhor...sem querer ser um incômodo, mas aqui tem mulheres grávidas, adolescentes...pessoas mais vulneráveis... – O arturo chama o mesmo fazendo o meu olhar mudar para o mesmo, me levanto me aproximando do refém.

- Quem você pensa que é ? – O denver disse deçendo as escadas e se aproximando mais dele, olhei para os dois.

- Deixa Denver. Esse é um amigo meu. – o mesmo disse com um sorriso no rosto passando a mão pelo ombro do refém. Me afastei deles e vejo o meu irmão indo em direção da escada para se sentar e em seguida o denver aponta uma arma para o refém.

- Pega. – Ele disse virando a arma para o arturo.

- Pega. EU MANDEI PEGAR PORRA! – dessa vez ele grita porque o refém não tinha obedecido ele da primeira vez.

O refém pega a arma com medo ele tremia enquanto olhava para o denver, apenas Encarava aquela cena que ele estava fazendo.

- Agora atira. Quero que dispare. – Ele disse calmo olhando para o refém.

Mas em menos de um segundo Ele saca outra arma e aponta para arturo.

- Ou você atira em mim ou eu atiro em você. 10, 9, 8,7,6,5,4,3,2...– Ele disse fazendo uma pressão psicológica no mesmo.

O refém fecha os olhos com medo e puxa o gatilho mas nada acontece.

- São falsas arturzinho. – Ele diz rindo acabei deixando escapar um sorriso nos meus lábios. ele era muito idiota com essa brincadeira.
mesmo passa por mim subindo as escadas.

– Vamos distribuir armas falsas para vocês. Em poucas horas vamos precisar da ajuda de vocês.  E como viram, a única coisa que precisam fazer é obedecer. Confiar e obedecer. Vão logo. Tirem as roupas. – Digo andando na frente deles bem atenta caso algum deles tente alguma coisa mas até que estavam comportados.

Flashback On

Estamos sentados na cadeira para mais uma aula.

–Eles vão invadir. Vão entrar, por causa da nossa ovelhinha. Alison Parker. Filha de Benjamin Parker, embaixador do Reino Unido. E amigo íntimo da rainha da Inglaterra. Por isso não tem outro jeito senão entrar. Eles devem achar que nós não sabemos. – o professor dizia e passou a foto para mim que dou uma olhada e em seguida passo para trás.

– Vão pensar que conseguiram esconder toda essa informação da opinião pública. Por isso, vão entrar na primeira noite. E será antes das quatro e quinze...porque, às seis e meia, amanhece. E é melhor que entrem sem pensar muito, porque assim teremos mais chances. De ganhar a primeira batalha. – o professor diz sorrindo enquanto todos prestavam atenção.

Flashback Off

Estou andando de um lado para o outro olhando os reféns e escuto uma conversa fiada vindo dos reféns e olho para eles.

–Queitos...– Digo vendo eles parem na hora mas em seguida a nairóbi se aproximou.

Ela se abaixou para arrumar o cardaço da sua bota uma desculpa para conversar com a refém.

– Parece que você não gosta muito do seu chefe. – Ela disse quase em um sussurro.

  - Como sabe que ele é meu chefe ? – A refém pergunta meio tímida.

– Por que eu sei tudo sobre vocês. Eu estudei. E eu vi o teste de gravidez na sua mesa. E tô imaginando quem deve ser o pai. – Ela diz apontando com a cabeça para o refém Arturo.

– E ele não gostou da surpresa. O que ele disse ? Que não quer assumir ? – a mesma diz encarando a refém que apenas concorda e solta um suspiro sem olhar para ela.

– Não é fácil se despedir de um bebê. O que você vai fazer ? – ela diz com um peso nas palavras, Escutava tudo estava caminhando pelo local.

- Vou tirar. – a refém diz por fim.

A nairóbi apenas concorda e se  levanta  lancei um olhar para ela afinal sabia oque tinha acontecido com ela.O professor não demora e liga para gente  o berlim vai atender.

☎️ - Eles vão invadir. – Ele diz em alerta.

- Estamos indo.  – o mesmo responde desligando o telefone e vai até os reféns.

- Senhores! Está na hora. Chegou a hora de seguir minhas ordens!. – Ele diz em cima da escadas falando alto para todos ouvirem.

Os reféns se levatam e começam a segui-lo e impeço a passagem da Alison.

–Você não ovelhinha. – Digo com um leve sorriso olhando para ela, coloquei a ponta da arma nas costas dela e fiz ela andar até a sala de reuniões. E estava tudo saindo como conforme o plano do professor.

Flashback  On

- Eles vão invadir pelas quatros entradas possíveis. A entrada principal, a zona de carga, a saída de emergência e a cobertura. Mas vão esperar. Vão esperar que o pessoal da Intervenção Técnica façam o reconhecimento do terreno. Só vão fazer isso pela zona de carga. – o professor dizia.

Flashback Off

O nosso pessoal já fica preparando os reféns todos estavam com armas falsas roupa e com as máscaras iguais á nossas, não tinha como saber quem era os reféns ou assaltantes.

– Liga! – entreguei o celular na mão da allison para a mesma ligar a conexão que cairia diretamente na polícia.

- Temos uma ouvinte... – A locutora disse ao ver a ligação da casa da moeda.

Alison interrompe a locutora.

- Não sou uma ouvinte. Sou uma refém. Fui sequestrada. Meu nome é Alison Parker. Sou filha do embaixador do Reino Unido. Estou ligando de dentro da casa da moeda da Espanha. Estamos vestidos igual os sequestradores. Deram armas e máscaras para gente. Ninguém sabe quem é quem. Se a polícia entrar vai ferir gente inocente. Não invadam. – Ela dizia chorando para convencer os policiais sabíamos que aquela ligação ficaria gravada. Encostei o cano da arma na mesma.

- Não invadam. Por favor. – Ela disse mais uma vez para convencer eles.

A polícia recuou. Ganhamos. Ganhamos a primeira batalha. Na primeira noite. Sem disparamos um tiro. E assim...20 minutos depois, começamos a fazer oque realmente viemos fazer.

- Agora sim vamos trabalhar! Venha comigo. Torres, Sanchez, Biezma, Lenon, Watsani, Molina, García, Domingo, Débora, Mate-o. Moya, Perez...Atenção! Quero essas máquinas funcionando 24 horas. Como se fosse uma noite na balada. Put. Put. Put. Cada vez que a gente parar perdemos meio milhão.  Nada de parar... – A nairóbi falava animada levando eles para as máquinas, todos estavam animados as coisas estavam dando certo.

Enquanto fabricamos dinheiro, o professor...bom, azar no jogo...sorte no amor.

-  É O NOSSO DINHEIRO PORRA! CONSEGUIMOS! – A mesma gritava pelo corredor correndo como se fosse uma criança que ganhou o melhor presente de Natal.

Dei uma gargalhada e o denver ao escutar vem correndo e gritando também sorrio para ele, o mesmo pisca pra mim e dar um sorriso de canto o que me deixou com vergonha e com certeza fiquei vermelha, nosso dinheiro estava sendo feito o alívio que estava sentindo era tão bom mas era apenas o começo.

Berlin's sister  - La casa de papel Onde histórias criam vida. Descubra agora