Na real o Primeiro a cair foi o Moscou

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1 hora se passou e a polícia manda comida,água, algumas frutas e remédios. Nada do Rio, nem do Oslo e nem do Helsink. Pegamos as sacolas e reunimos os reféns para entregamos a pizza para eles.

– São os remédios. – entreguei a sacola para o denver com um sorriso discreto.

–em 10 minutos na segunda sala a direita. – Digo para o mesmo disfarçadamente.

- Claro. – Ele fala saindo de perto de mim indo em direção da escala subindo a mesma, era impressão minha ou ele estava estranho mas resolvi ignorar.

Estava tudo calmo e tranquilo até a tokyo começar a atirar nas câmeras.

- Porra Tokyo. O que houve? – A nairóbi grita meio assustada com os barulhos de repente.

A tokyo ingnora e continua subindo as escadas com raiva largo as comidas deixo a Nairóbi cuidando dos reféns e subo as escadas em seguida, seguindo a mesma que foi direto para sala de reuniões ligando para o professor.

- Se alguém tocar nele novamente eu juro...que o próximo tiro vai no Helsink, Berlim ou em você. Você está aí fora e nós estamos aqui presos nessa ratoeira. – Ela gritava pelo telefone, Helsink e oslo apontam a arma para ela. Eu e Berlim entramos pela outra porta apontando nossas armas também.

- Solta a arma Tokyo!. – O berlim grita para a mesma, estava encarando ela.

– Se tentar machucar qualquer um nessa sala eu dou um presentinho para polícia vou até colocar um lacinho na sua cabeça. – Dizia encarando ela com uma cara fechada, por que sempre é ela tentando ferrar tudo ?

- Berlim! – O Rio entra gritando mas o meu irmão empurra ele no chão.

– Vamos acabar com essa palhaçada, manda eles soltarem as armas. – Falo sabendo que não tinha necessidade de toda aquela bagunça.

Berlim diz algumas coisas em outra língua e eles abaixam as armas, abaixo a minha guardando a mesma enquanto escutava a Tokyo começa a gritar algumas baboseiras.

☎️ -  Sua história de amor acabou de arruinar o seu plano de fuga. Você caiu. E o Rio também. A polícia sabe quem vocês são. Vocês estão em todas as notícias. – o professor dizia em um tom firme.

Olho para eles. Tokyo estava assustada. O professor desliga a ligação e de repente escutamos um barulho de tiro, saímos correndo dali.

26 Horas De assalto

Berlim e eu decemos para entrada principal para vermos se era algo com os reféns. Ouvimos outro tiro. Olhei para o berlim e a sua cara entregou tudo.  Ele sabia muito bem o que tinha acontecido. Ele não diz nada e começa a subir as escadas.

- Oi! – a nairóbi diz se aproximando enquanto parei perto dos reféns eles estavam assustados com os barulhos de tiros.

- como está a tokyo? – ela me pergunta preocupada acabei soltando um suspiro  e volto a olhar para a mesma .

–A polícia sabe quem são. O professor vai falar com eles daqui 3 minutos. – Digo e ela parecia chocada percebi que sua mente não estava mais presente.

- Os disparos que ouviram foram causados por um confronto com a polícia. Uma refém tentou contato com esse celular. E eu me pergunto...se eu já tinha o telefone da senhorita Mônica... de quem é esse ? – Diz o berlim deçendo as escadas com um celular na mão se aproximando mais dos reféns, intercalava o meu olhar para o meu irmão e para os Reféns.

– Berlim! Reunião. Agora. – Falo com autoridade e ando em direção as escadas subindo podia ouvir os passos dele atrás de mim.

(Na sala de reuniões  )

- A gente disse nada de vítimas. – Tokyo dizia inquieta com o acontecido.

- Ela tinha um telefone.  O que eu deveria fazer? Desse uns tapinhas? – Ele pergunta irônico e me encosto na parede cansada de mais brigas.

- Dar um susto, não mata-la! Cortasse uma orelha, como nos filmes. – A Nairóbi dizia tentando achar uma solução.

- Se ela disse à polícia quantos somos e onde estamos...Você estaria morta agora! – O mesmo rebate e aponta para tokyo fazendo ela levar o olhar para ele com raiva.

- Mais ela continuaria com a orelha. – Ele disse com um leve sorriso, não estava surpresa conhecia muito bem meu irmão sabia que isso iria acontecer uma hora ou outra.

–Quem atirou ? – pergunto agora olhando para ele com os braços cruzados.

- O Denver. – Ele me responde levando o copo até a boca bebendo um gole de água.

desencosto da parede olhando para o meu irmão incrédula, do jeito que ele é deveria estar surtando, ele poderia ter escolhido qualquer outro para matar ela mas o denver não tem essa capacidade.

- O professor disse nada de sangue – O Rio levanta como de tivesse alguma autoridade ali.

  - Você violou a primeira regra! – A tokyo para em frente do meu irmão enfrentando o mesmo.

– Vai mesmo querer falar das regras? – Digo encarando ela.

Rio pega o telefone para ligar paro o professor

- Garoto... – o berlim diz reaprendendo ele.

- Liga. – Ela aponta a arma para o berlim oque me deixou atenta com cada movimento dela.

- Não atende.– Eke diz desligando o telefone com raiva por não ter conseguido contato.

–Quando não falamos com o professor, eu mando aqui. Escutaram. Berlim, eu também mando e o professor deixou bem claro, seu filho da puta. Não vem  ferrar com a gente. – Digo séria olhando para todos naquela sala dou mais um passo olhando para o meu irmão.

- Claro. – Ela dá um sorriso malicioso e revira os olhos, odiava quando ele acha que esta no poder de tudo.

- Mais que merda foi essa ? Dá pra ouvir essa gritaria da escada. – Moscou entra na sala reclamando da nossa discussão dou uma olhada para o mesmo igual todos ali.

- Berlim mandou executar um refém. – a tokyo diz rápido e séria se encostando na mesa.

- Quem matou ? – ele perguntou parado na porta mas ninguém respondeu.

- Quem matou ?! – ele pergunta dessa vez só que mais rígido.

– Seu filho. Ele matou – respondo me virando para ele, naquele instante o mesmo se vira e sai da sala desnorteado  sabia que iria dar merda, nenhum pai quer isso para o seu filho.

Um ladrão, por definição, é um um otimista arrogante. Sempre acha que tudo vai dar certo. Mas o primeiro a cair na real foi o Moscou. Ele era um homem decente. De confiança, que cuida de você.

Flashback On 

Acordo assustada pelo pesadelo que tive com o meu "pai" sendo morto, me levanto rápido e vou para cozinha beber uma água.

- o que faz acordada essa hora ? – o Moscou pergunta.

Pego um copo de água e me sento em uma das cadeiras da cozinha da casa de Toledo.

–Tive um pesadelo. – Digo quase em um sussurro pensando sobre aquilo.

Ele puxa uma cadeira e senta do meu lado.

- Quer um ? – ele me oferece um cigarro e aceito pegando um e acendendo em seguida.

– Obrigada. – agradeço soltando a fumaça pela minha boca.

- Quer me contar? – ele pergunta sobre o sonho, mas nego com a cabeça não queria falar sobre e também não podia dizer nada para ele sobre minha pessoal.

- Tudo bem. Você sabe por que o Napoleão era chamado para as festas na França? – ele me pergunta tirando o cigarro da boca.

– Não. – nego olhando para ele curiosa.

- Por que ele era bom na Party. – Ele me diz rindo e acabei soltando uma risada. Era ruim, mas naquele momento me fez esquecer da noite ruim...

Flashback-  Off

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