O Passado do Mundo Esquecido é um mistério para muitos, mas os poucos que conhecem das antigas Verdades, as contam como lendas. Num mundo dominado por reis cruéis e Piratas de todas formas, dos mais simples pescadores que roubam as vezes als temidos capitães de navios imponentes, O Mundo Esquecido se vê em diversas guerras civis. Cada continente quer ser o grande dominador, e cada um tem a sua forma de dominar.
O Continente Vermilion se gaba de seus grandes navios que afundaram os gigantescos Navio-Estados do Primeiro Lar. O Terceiro Lar, casa dos três grandes reinos e divisões políticas acirradas, é também onde a maioria das guerras civis e silenciosas estão. É para onde a maioria as pessoas fugidas de outras guerras foram, e os reis fizeram dessas pessoas seus reféns no novo mundo. Eles se gabam de ter a melhor mão de obra e os Deuses ao seu lado.
O Primeiro Lar, maior dos continentes, virou um antro de saqueadores que têm respeito apenas pelas lendas de Dragões nunca vistos pelos seus avós e os pais de seus avós. O respeito às estátuas de um reino já esquecido, no entanto, só chega aos portos. As cidades antigas, nomeadas pelos Domadores de Dragões, logo foram se tornando pequenas milícias que destroem o Continente de dentro pra fora, e todos os países dentro do Primeiro Lar sofrem.
Mas... Mas no passado não era assim. Este é o Presente.
No Passado, o Primeiro Lar tinha o maior exército de Dragões que o resto do mundo poderia imaginar. Criaturas divinas, sinais de bons e maus momentos. Algozes de tragédias e Mensageiros de milagres. As Casas Dracônicas curvaram-se à um único rei, e este rei seria eleito por um conselho de vinte pessoas: quinze homens, cada um de uma raça, um passado mágico, e cinco mulheres, uma guerreira dragonesa e três mães, cada uma de uma espécie.
No passado, o Rei não governava os dragões. Cada Casa tinha um território e seus países. No Passado, os Vampiros eram parte da corte e não se escondiam do Sol, mesmo que os efeitos variassem de clã para clã. No Passado, as Casas Dracônicas eram o centro do Continente, ajudando quem precisava em nome do Rei, enquanto o Rei, escolhido pelo povo e pelos deuses, traria prosperidade ao Continente. Foi assim que os Navio-Estados foram criados. Navios grandes o suficiente para três cidades, grande o suficiente para ir à guerra. E com seus tamanhos, e o medo, vieram as guerras de verdade. Guerras essas que afundaram não só os Navio-Estados mas também todo o mundo em um limbo estranho, onde os deuses raramente atendiam preces e os crentes raramente agiam como tal.
Este é o Passado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Os Contos de Drathar e os Esquecidos
FantasyOs contos de antes das aventuras dos nossos queridos piratas.