Uma guerra dividiu o mundo bruxo e quebrou com a ordem das coisas, mas Lua Gardner foi quebrada muito antes da guerra explodir, ela não se importa mais, mas isso muda quando ela é caçada, capturada e enviada para a casa do seu pior inimigo como pris...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Lua Gardner
Corra, amor, corra
Corra pela sua vida
Vou arrancar seu coração
E ele sempre será meu
Oh, lá vai ela
Enlouquecendo minha cabeça
Diga que você me amará até a morte
Porque eu vou
(RUNRUNRUN - Dutch Melrose)
-
Depois que fui deixada sob a supervisão dos dois projetos de homens, nada de muito significativo aconteceu, pelo menos nada além das piadas maliciosas de mal gosto que ainda me faziam questionar se eu realmente não seria capaz de mata-los?
Não seria.
Infelizmente.
Caminhei em silêncio entre os dois homens pelo corredor escuro de velas que acendiam sozinhas, um deles guiava o caminho a minha frente e o outro me vigiava as minhas costas. Caminhamos assim por um longo tempo o que me fez questionar quão grande era aquele lugar? Talvez estivéssemos em um castelo... uma estranha sensação de Déjà-vu me arrebatou e uma certeza se firmou em mim... eu podia não me lembrar ou não reconhecer totalmente, mas eu conhecia o lugar, já estive ali antes.
Finalmente uma larga escadaria dupla com tapetes de veludo escuro se revelou a minha direita onde fui guiada pelo idiota a minha frente a descer. Conforme a distância entre o que parecia ser o térreo e nós diminuía um ruído ininteligível de vozes se fazia presente, sussurros para ser mais exata, algo estava causando agitação do lado de fora.
A escada terminava em um enorme Hall escuro de arquitetura gótica e no chão o mesmo tapete de veludo se alongava até a porta dupla de madeira que parecia levar ao Jardim, onde estávamos indo. No caminho até a porta olhei em volta tentando reconhecer o local, porém a iluminação que as velas nas paredes forneciam limitavam a visão, revelando apenas nuances do ambiente.
O Verita que liderava o caminho seguiu em direção a porta tirando uma varinha do bolso interno do sobretudo, girou no ar e ambas as portas se abriram com brutalidade batendo contra as paredes.
As varinhas serviam para canalizar melhor a magia vinda de Lucien, por isso eram usadas apenas por Veritas, pelo menos foi o que eu ouvi dizer em Astaroth, a escola de magia natural e artes das trevas que frequentei antes da guerra estourar sobre nossas cabeças dividindo de vez o nosso mundo. Se essa informação estava correta ou incompleta era impossível dizer a menos que você fosse um Verita, apenas eles tinham acesso as informações de seu coven.
Assim que passei pela porta dupla minha cabeça ficou em branco com a imagem a minha frente, meus olhos se arregalaram e a conclusão de que algo ruim estava por vir me acertou em cheio.
