𝐻𝑒 𝑎𝑡𝑒 𝑚𝑦 𝐻𝑒𝑎𝑟𝑡

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Após a conversa, eles se levantaram e se despediram do mais velho, se curvando diante dele. Ao sair da sala de Ubuyashiki, Obanai e S/N caminharam pelo corredor lado a lado, comentando sobre como ocorreria o treinamento e quando começariam e então, decidiram começar no dia seguinte. 

— Eu quero comer algo.. 

— Mas você acabou de comer.. — Falou, cruzando os braços.

— Eu sei, mas eu ainda quero comer. — Rebateu, vendo o mesmo descruzar os braços e suspirar fundo, derrotado. 

— Venha, vamos para a cozinha, vou fazer um omelete para você. — Eles caminharam em direção a cozinha.

— Aqui estamos. — Falou, adentrando ao local. O mesmo abriu a porta de madeira, liberando o cheiro de vegetais que tinha ali. — Deixe-me ver o que posso encontrar para você comer. Por favor, se sente e fique a vontade. 

A mesma se sentou, esperando o mesmo, que começava a vasculhar a geladeira e a despensa. Ele deu uma olhada na cozinha, procurando algo para fazer para ela. A despensa estava bem abastecida com vários ingredientes e itens alimentares. Ela lvantou seus braços, animados qundo o mesmo mencionou que faria um omelete para ela.

Enquanto ele continuava cozinhando, não pôde deixar de continuar a conversa.

— Se me permite dizer, você é como uma criança sempre que comida é mencionada. — Ele inicou a fritura do omelete, colocando dois ovos na frigideira. Colocou sal e deu uma última virada. Ele removeu da panela, colocando-a em um prato para você.

— Obrigada pela comida! — Sorriu, juntando suas mãos na frente de sua face.

Ela degustou dando um sorriso animado quando sentiu o ótimo gosto do alimento. Obanai deixou vazar um pequeno riso de seus lábios quando ouviu sua animação. Quando digeriu o alimento, ela o encarou, notando seu olhar bicolor lhe encarar. Ela pegou mais um pouco do omelete com uma colher.

— Está ótimo! — Colocou sua colher na boca, novamente. 

— Fico feliz.

— Você não quer um pouco? — Perguntou, vendo o mesmo negar. — Ah, vamos.. Está delicioso, você deveria provar da sua própria comida. — Ela encheu a olher outra vez. — Olha o passarinho!

A colher chegou perto de sua faixa e o menino entrou em desespero, não querendo tirá-la. O olhar da menina começou a procurar o significado do motivo pelo qual ele não queria comer e, nervoso, ele apenas saiu do local, deixando a menina para trás, ainda com o braço erguido. Ele não queria de forma alguma que alguém "desconhecido" visse suas cicatrizes e, mais uma vez, o chamasse de monstro.

Ela então se sentiu culpada por ter feito algo, na qual ela não sabia o que era, e comeu metade do omelete. Fez também uma mensagem em uma carta mencionando que a outra parte do omelete era dele e pedindo desculpas pelo ocorrido, pois não sabia que faria mal para o menino.

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No dia seguinte, quando ela caminhou pela casa para procurar água e bolinhos de arroz, ela notou que o prato na qual se encontrava o omelete, estava vazio e outra mensagem estava ali. Ela pegou o papel.

"Obrigada por guardar pra mim, estava delicioso."

Você sorriu e guardou o bilhete.

𝐁𝐄 𝐒𝐀𝐅𝐄 , obanai iguroOnde histórias criam vida. Descubra agora