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Clara
ib: brun4azevedo

Clara ib: brun4azevedo

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Ana Lívia

Depois de ficar horas lá na pista, nossos pés começou a doer então a gente subiu pro camarote, pra descansar um pouco

Santiago: e ai Victoria, a analí tá dando trabalho?_ perguntou e deu um gole em uma bebida

Victoria: pergunta pra clara, já que elas ficaram grudadas à noite toda_ falou no puro deboche

Ana Livia: tá incomodada, flor?_ perguntei olhando pra ela, e ela não respondeu_ tô indo sentar um pouco _ passei do lado dela batendo ombro e fui sentar

A Gabi e o Felipe veio sentar comigo, e a Becca foi pegar outro copão com a clara, mas depois as duas falaram que viriam pra cá

Gabriele: a Vicky deve tá com ciúmes amiga, nem da bola_ olhei pra ela confusa

Ana Livia: ciúmes de mim amiga? Nem faz sentido_ falei e vi as meninas se aproximando da gente

Felipe: ué mana, e você acha que a treta dela com a Becca é por quê?_ pergunto e eu dei de ombros

Rebecca: porque ela acha que eu tenho interesse em você_ sentou do meu lado, e eu coloquei as pernas encima da coxa dela

Felipe: e não tem?_ perguntou com a sobrancelha erguida

Rebecca: sempre tive, mas essa lagartixa pálida não me dá uma chance_ falou na ironia e todos demos risadas

Clara: mas você e essa doidona ai já teve alguma coisa?_ neguei

Ana Livia: somos amigas desde crianças, mas nunca rolou nada_ falei e ela concordou

Rebecca: talvez ela não sinta um ciúmes tipo de casal, tá ligada? Talvez seja ciúmes de amizade mesmo_ concordei e vi a Vicky vindo na nossa direção

Victoria: vem cá analí_ ela me chamou e eu fui, ela segurou na minha mão e me levou pra um cantinho onde não tinha muita gente_ desculpa por falar com você daquele jeito, cachinhos_ ela colocou a mão na minha cintura e apertou um pouco

Ana Livia: tudo bem, só não faz mais isso, se não eu meto a mão na tua cara_ ela riu e concordou. A mão dela desceu da minha cintura para a barra da minha saia, e ela abaixou mais

Victoria: tá muito curto isso_ revirei os olhos enquanto ela seguia abaixando minha saia

Ana Livia: deixa de ser chata, não tá curto_ falei e ela fingiu que não escutou

Victoria: não é pra subir mais que isso não, tá escutando?_ concordei_ ótimo, se quiser pode voltar pra lá, seu pai quer conversar comigo

Ana Lívia: aconteceu alguma coisa?_ ela negou, e as mãos dela voltaram pra minha cintura

Victoria: ele só quer que eu ajude o formiga em um bagulho no morro dele_ concordei.

A Vicky é muito boa com tecnologia e essas paradas. Não é atoa que meu pai protege muito ela, muitos morros já fizeram propostas enormes pra ela, mas ela nunca aceitou. Ela trabalha com meu pai desde que ela tem 16 anos, e desde então ela nunca mais parou

Muito polícias já tentaram prender a Vicky, mas nunca tinham motivos suficientes, já que ela nunca participou de nada que envolvesse coisas de tráfico ou armas, sempre ficou só nos computadores, e nunca deixou nada que pudesse incriminar ela.

Ana Livia: aposto que ele vai querer que você trabalhe pra ele_ ela ri

Victoria: também acho, mas relaxa que você não vai se livrar de mim tão fácil assim não_ ela apertou minhas bochechas me forçando a fazer um biquinho, e me deu um beijinho de leve

Ana Livia: quando acabar com meu pai, vai encontrar com a gente lá embaixo_ ela concordou e foi na direção do meu pai

Eu voltei pra onde as meninas estavam e nós fomos lá pra baixo de novo. Compramos uma vodka e energéticos, e enchemos nossos copos

Ficamos no baile até as 03:30, depois eu pedi pra um vapor trazer a gente aqui em casa, peguei as coisas da Gabi e do Felipe e mandei o vapor deixar eles em casa, já que os bonitos estavam chapadões

A Becca vai dormir aqui, então eu fui arrumar o quarto de hóspedes pra ela. Depois que eu arrumei, fui tomar um banho e nós duas fomos comer algo na cozinha

Rebecca: tô na maior larica parceira_ eu concordei

Ana Livia: eu também tô, comeria um bolo inteiro sozinha_ ela ri

Rebecca: para de exagero_ ela fala e escutamos a porta sendo aberta, nós duas fomos em direção a sala

Assim que chegamos na sala, vimos a Vicky entrando com meu pai, e meu pai tava bebaço e rindo até pro vento. A Vicky entrou e jogou ele no sofá

Victoria: filho da puta pesado_ dei risada_ ri não tá_ ela olha pra gente_ o que essa garota ainda tá fazendo aqui?

Rebecca: vou dormir aqui, fofa_ senti a Becca colocar o braço ao redor do meu pescoço

Ana Livia: não comecem_ falei e fui em direção ao meu pai

As meninas me ajudaram a levar ele pro quarto dele, e depois a gente voltou pra cozinha

Victoria: se ela vai dormir aqui, eu também vou_ revirei os olhos enquanto fazia café

Rebecca: eu já to no quarto de hóspedes_ falou com um sorrisinho no rosto

Victoria: e quem disse que eu vou dormir em quarto de hóspedes?_ perguntou com deboche_ posso dormir com você cachinhos?_ perguntou vindo na minha direção e apertando minha cintura

Ana Livia: você sabe que pode_ ela olha com superioridade pra Becca_ mas eu não quero vocês duas se provocando o tempo todo, isso é chato pra caralho

Rebecca: por mim tudo bem_ a Vicky concordou

Ana Livia: ótimo.

A gente comeu e depois cada uma foi pro seu quarto. A Vicky foi tomar banho e como ela vive aqui, tinha roupa dela no meu guarda roupa. Eu fui direto pra minha cama e fiquei debaixo da minha coberta, e logo depois a Vicky veio também.

Lembrem de comentar bastante

Amor e fogoOnde histórias criam vida. Descubra agora