Capítulo 1

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      Sempre sonhei em cursar Direito, desde que terminei o ensino médio há 4 anos atrás

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  Sempre sonhei em cursar Direito, desde que terminei o ensino médio há 4 anos atrás. Agora, com 22 anos, vou cursar minha matéria preferida: Direito Penal. Andei pelo quarto procurando minha blusa branca que uso toda vez que começo uma nova matéria, pois sinto que ela me dá boa sorte.
Corri como uma louca para o ponto de ônibus e cheguei no exato momento em que ele parou no ponto. No entanto, o trânsito atrapalhou minha chegada na faculdade e fiquei preocupada por estar atrasada no primeiro dia de aula da nova matéria.
Assim que cheguei na faculdade, corri em passos largos até minha sala e abri a porta com força, fazendo todos que estavam prestando atenção na aula olharem diretamente para mim. O professor novo, um homem alto e forte com cabelo preto e rosto quadrado, me olhou com fúria. Eu podia ver chamas saindo de seus olhos e vindo para cima de mim.
— Não gosto que se atrasem para a minha aula — ele disse.
— Desculpa...
Eu tentei me desculpar, mas ele não me deixou terminar.
— Quieta, garota. Sente-se. Na próxima, você apresentará um trabalho diante de toda a turma.
Me sentei quieta ao lado da minha amiga sem dizer nenhuma palavra. Estava muito irritada com o jeito como ele me tratou, mas também sabia que estava errada por ter chegado atrasada. Não podia negar, porém, que sua aula era ótima. Ele tinha ótima oratória. Depois que a aula terminou, esperei todos saírem e fui até ele.
Não podia deixar que ele me tratasse dessa forma, então decidi enfrentá-lo para mostrar que não era fraca.
— Eu preciso falar com você — eu disse a ele.
— Eu não tenho nada para falar com você — retrucou.
— Você não pode tratar um aluno da forma que me tratou. Me expôs ao ridículo na frente de todo mundo. Foi humilhante!
— Chegue na hora certa e não passará por tal humilhação.
— Professor...
— Me chame pelo nome. Você chegou atrasada e nem viu minha apresentação. Me chamo Jack Vilson.
— Ok, senhor Jack. Me trate com mais respeito — disse.
— Saia da minha sala, esquentadinha — ele retrucou.
O mais interessante é que, mesmo tentando ser audaciosa, não consegui deixar de olhar para seus lábios carnudos enquanto ele me chamava de esquentadinha. Que merda, Emma! Ele deve ter uns 40 anos e você apenas 22. Sinto que adoraria sentir os lábios dele profanando merdas sobre mim enquanto me comia.
Voltei para casa horrorizada com meus pensamentos sujos sobre o professor Jack. Era uma mistura de raiva por ele me tratar mal e tesão por ele ser tão lindo e gostoso. A vontade que tenho de chegar atrasada em todas as aulas dele só para lhe fazer raiva.
— Filha, você chegou. Vem lanchar, fiz bolo.
Minha mãe, que sempre me cuidou com carinho, disse. O desejo dela sempre foi ver-me casada com um bom homem da minha idade, preferência dela. Se ela pudesse ler meus pensamentos, estaria decepcionada comigo. Ela nunca me deixaria ficar com um homem que tem quase duas décadas a mais que eu.
Eu nem sei porque estou pensando nisso. Provavelmente ele também nunca ficaria comigo.
Comi com rapidez o bolo que minha mãe fez, subi para o meu quarto, tomei um banho gelado para ver se esqueço o rosto quadrado do Jack. Parece que nada funcionou porque tive vontade de saber mais sobre ele. Me deitei procurando pelo Instagram do Jack.
Tentei fuçar no mais profundo possível para ver se encontro alguma coisa sobre ele. Após passar 1 hora procurando, finalmente, encontrei o perfil dele no Instagram de outra professora.
Jack Vilson, o perfil dele não está bloqueado, mas também não tem muita coisa. Ele fez uma viagem para o Canadá, outra para a Coreia, umas fotos dele de terno com o rosto sério. Ele é bem low-profile. Meu instinto me faz querer saber mais. Isso não é o suficiente para mim. Preciso saber tudo sobre ele.
Eu admito, estou obcecada pelo professor Jack. Estou na ânsia de descobrir tudo sobre ele. Eu sei que estou ficando louca por ele e que não vai dar em nada, mas sinto que preciso descobrir mais sobre ele.

       Na manhã seguinte, coloquei meu vestido preto que me faz ficar com um aspecto mais adulto. Quero fazer com que o professor não me veja apenas como uma garota mimada, mas sim como uma mulher. Apesar de eu ainda sentir raiva dele, o fogo dentro de mim pede algo a mais. Quero ser incendiada por esse homem. Dessa vez, vou fazer de propósito.
       Cheguei atrasada de propósito para tentar chamar a atenção do professor para mim. Dito e feito, abri a porta lentamente dessa vez para chamar apenas a atenção dele e não a de todo mundo. Ele olhou para mim com muita raiva.
       — Você deve estar brincando comigo — disse ele.
       — Desculpa, professor. Não era a minha intenção — menti.
       Ele olhou para mim, semicerrando os olhos, como se estivesse percebendo minha mentira.
       — Sente-se — disse ele.
       Foi a única coisa que ele disse. Eu estava esperando berros e gritos, mas não, ele apenas me mandou sentar sem falar mais nada.
       Depois da aula, quando eu estava prestes a ir embora, ele me chamou.
      — Emma, venha aqui, por favor — ele disse.
      — O que foi? — perguntei.
      — O que você está tentando fazer? Hoje, você fez algo que eu disse que não tolero. Eu não acredito que tenha sido sem querer      
      — ele disse, me olhando diretamente nos olhos.
      — Mas foi — menti novamente
      Ele se aproximou de mim, me sentou na beirada da mesa dele, abaixou levando seu rosto até o meu, fazendo-me sentir sua respiração quente no meu rosto.
      — Me fala o que você quer, esquentadinha — ele disse. — Talvez eu realize seu desejo.
      Eu senti minha calcinha molhada com as suas palavras. Então, decidi dizer o que eu queria.
      — Quero o seu pau — falei, com os olhos fechados, desejando que ele tirasse minha roupa ali mesmo.
      Ele passou o nariz de leve no meu e, segurando-me na cintura, e disse:
      — Eu disse que não tolero atrasos na minha aula. Saia da minha sala.
     Ele me expulsou. Que idiota!

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História completa, finalizada.

1ª EdiçãoCopyright © 2024 por Leidy Gomez

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1ª Edição
Copyright © 2024 por Leidy Gomez

Esta é uma obra de ficção criada totalmente pela imaginação da autora, qualquer semelhança com nomes, personagens, lugares e fatos são mera coincidência.

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