Meu vizinho de 40 anos conto

Capítulo 12

Ele já estava acordado me observando, eu me levantei do seu peito e percebi que ainda estava entalada no seu pau, saí de leve tentando tirar forças de onde eu não tinha para conseguir sair dali. Deitei do seu lado, a gente ficou se olhando tentando encontrar palavras para dizer um para o outro depois de toda a merda que a gente fez durante a noite.

Eu ainda quero ser algo mais dele, se ele acha que me foder do jeito que fez vai me fazer desistir, ele está totalmente equivocado. Eu quero ser sua esposa, posso deixar ele realizar todos os fetiches que ele quiser comigo, é só me aceitar e me amar como eu quero ser amada.

— Você está bem? — Ele perguntou, me olhando preocupado.
— Minha bunda está roxa.
— Me diz uma coisa, você toma anticoncepcional?
— Só agora que você lembrou que pode me dar um filho com essas suas "travessuras"? Mas fica tranquilo, não quero engravidar agora, eu tomo anticoncepcional — respondi.

Ele sentou-se na cama, parecia estar um pouco preocupado, ele não me diz muita coisa sobre o que está sentindo, ele se afunda nos próprios sentimentos.

— Emma, você é uma garota peculiar, você gosta das minhas loucuras e porra isso me deixa excitado pra caralho, mas para de tentar me conhecer de verdade.
— Eu quero conhecer você por debaixo dessa capa de "professor perfeito" que te cobre.
— Não, você não quer! Já disse que você é minha, se contenta em ter apenas isso. Só não faça merda de novo, se comporta ou vou acabar te machucando.

Tenho ódio dele não entender que eu não ligo, eu quero conhecer esse lado arrasador dele, quero ter ele por completo. Ele acha que isso é um defeito, mas para mim é um presente.

— Jack, você acha que um dia vai poder me amar de verdade? — Perguntei olhando para os seus olhos.
— Se isso acontecer, eu mesmo te desamarro dos meus braços e te lanço para longe de mim — falou, me olhando seriamente.

Ele achou que estava me punindo essa noite, mas a maior punição que me deu foram essas palavras saindo da sua boca de um jeito nada agradável. Preciso descobrir o porquê dele não querer me amar, de me querer distante dele. Vou buscar o seu passado, Jack Murphy, e saber cada detalhe sobre você.

— Por que está me olhando assim, pensativa?
— Você me deixa com uma pulga atrás da orelha, Jack.
— Então deixe essa pulga aí e trate de não tirá-la do lugar.

Porra, agora mesmo que quero tirá-la, quanto mais sombrio e distante, mais perto eu quero estar. Ele me ajudou a tomar banho, eu ainda estava fraca e sem forças. Entrei na banheira olhando para ele, passando o sabonete pelo meu corpo. Depois do banho, ele me deu café e panquecas.

— Pronto, porquinha, agora você está bem. Volte para casa.
— Não me chame assim, não sou seu animalzinho.
Voltei para casa, esqueci completamente do que aconteceu ontem, o Bray deve estar muito bravo comigo. Entrei em casa preocupada, achando que ia levar uma bronca dos meus pais.
— Oi, filha, o Bray disse que você foi para a casa de uma amiga, mas poxa, poderia ter pelo menos ajudado o garoto, ele disse que caiu e machucou a boca.

Ele mentiu por mim, que bom. Fui até o seu quarto.

— Bray, desculpa por ontem — falei, batendo na porta.

Ele abriu, a boca dele estava bem inchada, ele segurava um pano com gelo dentro e colocava no machucado.

— Como você pode gostar daquele homem, Emma? É só por causa do sexo mesmo?
— Não, Bray, ele desperta algo em mim que eu não sei explicar o que é.

Ele entrou no quarto e deitou-se na cama olhando para o teto. Eu me deitei ao seu lado e fiquei lá pensando junto com ele.

— Ele é melhor do que eu?
— Não é essa questão, você é um cara legal.
— "Um cara legal", porra, eu sou um babaca. Desculpa, não consegui te defender ontem, ele te machucou ou vocês transaram muito?
— Os dois.
Ele bufou, ficou decepcionado, se virou para mim e ficou me olhando.
— Você acha que um dia vai esquecer ele e abrir espaço nesse coração?
— Eu não sei, Bray.

Ele voltou a olhar para o teto e ficamos ali olhando para o nada por várias horas.

X

Já se passou um mês e tenho que ficar enviando fotos para o Jack toda vez que eu preciso sair. Se ele não autorizar a roupa, eu não posso colocá-la. Coloquei um vestido meu que não é muito curto, mandei a foto para ele.

"Jack: Não gostei, ele marca muito os seus seios."

Fiquei com tanta raiva, é a terceira vez que troco de roupa, coloquei uma saia enorme que chegava aos meus pés, uma blusa que de manga e sai puta até sua casa, bati na porta com força para ele abrir.

— Isso está bom para você?

Ele olhou para mim rindo, debochando da minha roupa. Passou a mão na minha cabeça como se eu fosse seu animalzinho e disse:

— Boa garota, mas não precisava exagerar, era só colocar algo menos colado no peito.
— Isso já está me irritando, quer que eu use burca?
— Não quero outros homens admirando o que é meu.
— Eu vou usar o que eu quiser e foda-se você.
— Ok, Emma, vou pegar leve com esse lance de roupa, mas se eu ver algum homem olhando para você, eu arrancarei os olhos dele.

Voltei para casa e coloquei a roupa que eu queria, tentei ser "boazinha esse mês" mas as coisas não vão continuar desse jeito, ou ele me assume ou me assume, não existe outra opção. Enquanto trocava de roupa, recebi uma mensagem.

Número desconhecido? Estranho.

"Anônimo: Está gostando de sentar no meu pau, do meu homem?"

"Emma: Quem é?"

"Anônimo: Já, já você saberá."

Que merda é essa? Será que é a professora Parker tentando me assustar? Se for ela, é melhor ela ficar esperta porque, se ela tentar tirar o Jack de mim, eu acabo com a vida dela. As horas foram se passando, fiquei esperando mais mensagens do Anônimo, mas ele não me mandou mais nada, agora eu estou muito curiosa para saber quem é.

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Oie, Emma aqui, roubei o celular da autora. Estão curiosos para saber quem é a porra do anônimo? Eu também, vamos mandar ele para casa caralho? Então repitam comigo "Anônimo, vai para casa do caralho".
Desculpem por isso pessoal, já peguei o meu celular de volta. 😉

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