Lee Min-ji, irmã do Lee Su-ho é uma garota misteriosa e que ama aventuras. Ela morou com seu pai por um tempo, mas decidiu ir fazer uma companhia para o irmão e estudar no colégio Saebom.
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(SeoJun version)
O SINAL PARA O RECREIO toca, me fazendo acordar e ir até o corredor. Eu estava indo para a cantina, até que a garota de hoje mais cedo veio em minha direção e me parou.
— Oi, Seo-jun! – a mesma diz animada, eu tento continuar andando, mas ela me para novamente. — Eu preciso te falar uma coisa... – eu não escuto o que disse, porque a Min-ji passou em nossa frente, eu olhei para ela, que desviou o olhar rapidamente. As amigas dela me olharam com cara de morte, fiquei até com medo. — Seo-jun?
— Olha, eu não escutei o que você disse, mas não quero escutar! me deixa em paz. – falei sério e sai andando, a garota tentou me chamar mais duas vezes, mas eu fingi que nem escutei.
Me sentei meio distanciado da Min-ji, se não ela me mataria, já estava me esfaqueando com os olhares dela. Eu queria me levantar e falar para ela que eu não estava flertando com a Ha-na, mas também, eu não tenho nada com ela.
O intervalo acaba, eu estava indo para a sala e vejo a garota encostada na parede conversando com as amigas, vou até ela.
— Marcado? – ela me olha, parecia estar brava e fingia que não estava.
— Marcado? o que? – pergunta. As amigas dela já tinham entrado para a sala.
— O nosso sorvete, ué. – encosto na parede ao lado dela, que me observa — E, Min-ji...
— Aí, Seo-jun! não precisa me dar satisfação de nada. – ela faz sinal de silêncio com o dedo e depois aponta para mim — Hoje o nosso sorvete não vai dar, eu tenho coisa marcada.
— Vai me dispensar? é isso mesmo? – a mesma ri. — Sorvete de graça não é o bastante?
— É claro que é, por isso eu não vou desmarcar para sempre, vou desmarcar só hoje. A gente marca de novo outro dia. – dá dois tapinhas no meu ombro e entra na sala, é sério isso?
Eu também entro e fico observando a menina do meu lado, ela estava desenhando no seu caderno, sinceramente... Min-ji ficava aceitável concentrada. A janela da sala estava aberta, seu cabelo não parava quieto.
— Daqui a pouco sua peruca sai voando junto com o vento. – falei, a mesma deu uma risada e olhou para mim, mostrando o dedo do meio — Ai. Machucou. Tá desenhando o que?
— Minha moto. – ela me mostrou, a tábua desenha bem demais até — Quer que eu desenhe a sua?
Assenti e deitei a cabeça na mesa, fiquei observando a Min-ji, não! os desenhos que ela estava fazendo.
