Franzi a testa ao entrar na casa de Hanna, estava tudo escuro, e do lado de fora parecia que não tinha ninguém.
– Loirinha? - Subi as escadas a chamando. - Amor?
– O que você tá fazendo aqui? - Falou quando eu abri a porta do quarto.
– Combinamos de sair.. esqueceu? - Ela franziu os lábios.
– Você terminou comigo.
– Não terminei não. - Cruzei os braços. - Nunca faria isso, Hanna.
– Terminou sim.. - Olhei para seu rosto.
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– Amor, você está chorando? - Me ajoelhei em sua frente, limpando as lágrimas que caia. - Hanna, a gente não terminou.. fomos dormir bem.
– Eu sonhei que você tinha terminado comigo. - Murmurou.
– O que?, Pesadelo no caso.. só é sonho, se a gente casar. - Ela levantou o olhar para mim, sorrindo fraco. - Eu nunca terminaria com você, meu bem.
– Acho que estou muito sensível.. desculpa. - Pediu.
– Eu te perdoo, mas não faz mais isso.. assim você acaba me assustando. - Ela riu e a puxei para se deitar. - Eu te amo demais, loirinha.
– E se em algum momento, você decidi terminar comigo? - Perguntou mexendo na barra do moletom, me sentei na cama dela franzindo a testa.
– Hanna, a gente termina, é a mesma coisa que cego ouvir. - Minha fala vez a garota me olhar risonha.
– Você não me faz esquecer isso, né? - Neguei rindo, ela riu também.
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– Eu te amo, Hanna loirinha banana. - Ela riu pelo apelido. - Por que essas perguntas do nada?
– Você é a única que me entende.. que tem paciência. Você me completa, e tenho medo de algum dia acabar te perdendo. - Segurei gentilmente seu rosto. - Tenho medo que um dia a gente acabe terminando.
– Nunca se começa uma coisa, já pensando no fim dela, Hanna. - Ela me olhou sorrindo fraco. - Vou te dizer, de uma vez por todas.
– O que?
– A gente ainda vai casar. - Afirmei, ela sorriu.
– Você acha? - Entrelaçou nossas mãos, a puxei para se deitar sobre meu peito.
– Eu tenho certeza, minha loirinha, vai ser tudo lindo, e você só vai ter um trabalho. - Ela me olhou curiosa. - Dizer sim pra mim no altar.
– Muito fácil, manda outra. - Rimos juntas. - Você já tem meu sim, a muito tempo. - Beijei carinhosamente sua bochecha.
– Então quando menos esperar, estaremos casadas, em nossa própria casinha. - Ela sorriu me olhando. - Com nossos bichinhos.
– Teremos animais? - Assenti. - Quais?
– Eu quero um gato. - Ela fez careta.
– Eu quero três cachorros, amor. - Fez bico. - Eles vão ter que se dar bem com o gato.
– Eu também quero um coelho.. ou um papagaio. - Ela me olhou estranha. - O que?
– Nada.. você é estranha, amor. - Emburrei a cara e ela riu me beijando. - Eu estou brincando, teremos esses e vários outros bichos.
– E aquele que cresce e anda?.. adoraria ter um com seus olhos e sorriso. - Ela franziu a testa por alguns segundos e logo gargalhou.
– Você chamou uma criança de bicho? - Dei de ombros rindo. - Teremos também.. quantos?
– Dois.. Gênero eu não ligo, podemos fazer inseminação, adotar.. - Ela sorriu.
– Acho perfeito.. - Beijou a pontinha do meu nariz. - Minha futura esposa.
– "Resolvemos" em 10 minutos, nossos próximos anos. - Ela riu assentindo, me estiquei para ligar o rádio dela que estava na escrivaninha, sorri ao ouvir minha música favorita.
– Não.. - Sussurrou negando, me levantei a puxando comigo. - Sn..
– Quando a noite chegar When the night has come.. - Cantei a ignorando. - E a terra está escura And the land is dark.
– Ea lua é a única luz que veremos And the moon is the only light we'll see.. - A puxei mais para mim.
– Não, não terei medo No, I won'tbeafraid.. - Ela sorriu entrelaçando os braços ao redor do meu pescoço. - Cante comigo.
– Ah, eu não terei medo Oh, I won'tbeafraid... - Cantou suspirando. - Desde que você fique.. Just as long as you stand..
– Fique do meu lado Stand by me.. - Cantamos juntos. - Então, querida, querida, fique ao meu lado So darlin', darlin', stand by me
– Ah, fique comigo Oh, stand by me.. Ah, fique Oh, stand Fique comigo, fique comigo Stand by me, stand by me.. - Sussurrou nos aproximando mais.
Sorri juntando nossos lábios em um beijo calmo, ela retribuiu de imediato segurando em minha cintura.
