O dia seguinte era domingo. O dia amanheceu frio e confortável. Bradley dormia tranquilamente, já que estava abraçado com Max.
Bradley abria os olhos lentamente, percebendo com quem estava abraçado e o que houve na noite anterior. Realmente não havia feito nada além de se beijarem. Mas isso o deixava envergonhado. Como era domingo, ele sabia que todos os três garotos iriam provavelmente acordar bem tarde. Bradley pega seu celular e vê que são cinco e meia ainda, mas está sem sono. E então, ele acaba escutando uma voz familiar o chamando.
— m-mãe..? — Bradley pergunta de volta, e levanta ainda meio atordoado da cama. Bradley seguia a melodia da voz de sua mãe, sem notar para onde ele ia. A voz fez ele ir até o banheiro.
★ (Gatilho)
— Eu errei.. eu errei né, mamãe? Eu te decepcionei, não é mamãe? — Bradley diz chorando olhando para sua própria imagem na frente do espelho — Desculpa por não ser um bom filho. — Dizia apertando os punhos. — Porque alguém iria gostar de mim?.. Olha como eu sou.. esse idiota.. — sussurrou levando suas mãos a seu cabelo e segurando forte seus fios castanhos. — Eu errei como filho, errei como amigo, errei como irmão.. eu errei sendo eu... — Suspirou profundidade, mas o choro tomava conta de seu rosto. — Por que eu sobrevivi invés do meu irmão..? Meu irmão teria sido alguém que daria muito mais orgulho pra família... — Sussurrava com raiva para si, lembrando de seu irmãozinho que acabou morrendo em seu nascimento. — Morra Bradley! — gritava consigo mesmo na frente do espelho. Bradley correu do banheiro e saiu de casa sem deixar pistas nenhumas.
★
...
Max acordava com uma iluminação em seu rosto.
— Brad..? Acho que ele já acordou — se despertava na cama. Max começou a procurar Bradley pela casa, mas não o encontrou, isso fez com que um leve desespero crescesse em seu peito.
Max saiu da casa, e aproveitou que seus amigos dormiam para não os preocupar.
— Bradley! — Max chamava por Bradley naquele frio da manhã. — Aonde você está? — Questionava em busca de respostas.
— Vai embora.. — Bradley dizia baixinho, encolhido no canto do pátio perto de uma pista de skate.
— Bradley! Você não pode sair sem avisar enquanto está doente! E ainda nesse frio! Você quer pegar um resfriado e morrer? — Brigava de preocupação.
— E se eu quiser pegar um resfriado e morrer? O que vai me impedir de fazer isso? — Vociferava as palavras.
— Brad, não aja assim, você sabe que eu só quero te ajudar — Max tentava se aproximar do outro.
— Mas eu não quero sua ajuda! E eu já falei, o meu nome é BradLEY! — gritava para Max se levantando e saindo correndo.
— Tá bom seu idiota! Se você não queria minha ajuda dês do início não precisava aparecer na minha casa quase morrendo! — Max gritava com extrema raiva, suspirando fundo e indo embora.
Bradley se derramou em lágrimas.
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A verdade é que eu te amo. ( MaxLey )
FanfictionOnde Bradley passa por dificuldades extremas depois da perda de sua fama e dinheiro, e isso acaba chamando a atenção de Max. alertas: gatilho, suicídio, traumas, rejeição. (+17) Só fiz essa fanfic porque as férias estão chatas.