Seven 7.

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— Por que eu não vou poder beber? — Bradley fica chateado com Max.

— Meu Deus Brad, você está tomando remédios, não pode tomar álcool nesse processo — Max revira os olhos arrumando a mesa para quando seus amigos chegarem.

— Idiota — Bradley cruza os braços e vai para o quarto.

Logo os amigos de Max chegam, eles jogam e bebem um pouco. Durante tudo isso, Bradley fica no quarto de Max mexendo no celular, sem nada para fazer.

— Que merda.. — Bradley suspira pesado ao ver comentários de suas fotos antigas, com xingamentos de seus ex amigos e de seu pai, aquilo faz ele tacar o celular no chão e tentar se calmar, invés de ter uma crise de raiva. — Eu preciso comer, antes de tentar fazer merda. — Bradley suspira e levanta da cama depois de bagunçar seu cabelo. Ele passa pela sala e vê todos os meninos dormindo enquanto um filme aleatório passava na televisão.

Bradley pega biscoitos num armário e começa a come-los como se não comesse a dias. Depois de terminar de comer e beber água, ele suspira e volta para o quarto, mas sente que precisa ver se Max estava bem.

— Max, você precisa ir pra cama, não vai fazer bem você dormir aqui nesse chão frio. — Bradley tenta acorda-lo.

— Me deixa em paz Brad... — Resmungava em um sono profundo.

— Vêm.. — Conseguiu levantar Max e o leva-lo para o quarto, o colocou na cama com força, que acabou fazendo com que Bradley caísse por cima de Max.

Bradley fica vermelho ao ver o rosto de Max tão de perto. A respiração dele fica pesada, e ele fica tão fraco que não consegue sair de cima de Max.

O coração de Bradley estava confuso. Ele já havia decepcionado tantas pessoas, imagina como sua mãe se sentia no céu por ver seu filho se apaixonando por um garoto! Bradley não podia aceitar magoar ainda mais a pessoa mais importante da sua vida.

Mas a tentação era tão grande.

— Você vai me beijar ou não? — Max murmurava para Bradley.

— O-oque?! Você está acordado? — Bradley se desesperou e ficou mais avermelhado.

— Não tem como eu não acordar com você em cima de mim me encarando por minutos sem piscar — Dizia num tom cansado.

— D-desculpa! — exclamou num tom irritado.

— Eu ainda tô bêbado pra caralho, então, apenas vem de uma vez — Max se sentou na cama e puxou Bradley pra um beijo. Max puxou a cintura de Bradley fazendo o mesmo sentar em seu colo, colocou a mão em seu rosto e lhe deu outro beijo mais profundo e calmo. Apesar do gosto horrível de álcool que Bradley sentia, aquele beijo estava sendo super confortável, além de fazer ele esquecer de seus problemas.

...

A verdade é que eu te amo. ( MaxLey )Onde histórias criam vida. Descubra agora