esperanças - Capítulo 1

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O CHEIRO de alecrim se espalhava pelo o pequeno, apertado e imundo cômodo

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O CHEIRO de alecrim se espalhava pelo o pequeno, apertado e imundo cômodo. Aflito, desesperado e cheio de medo o pequeno e fraco ômega tremia e deixava seus ferômonios espalhados.

- Não resista ômega imundo, senão será pior. - A voz do beta soou áspera, agarrando o braço fino como de um graveto frágil e seco.

- Por favor não, por favor não me levem! - Suplicava se arrastejando perante os pés do suposto guarda-real. O pobre ômega inofensivo e sem quem o proteja pedia por piedade e misericórdia, afinal ele não deveria está passando por tal situação se o seu pai não usa-se o dinheiro que o filho ganhará com tanto esforço, para ao qual usaria para pagar os absurdos impostos e viver em paz em sua miserável, mas o seu pai ignorava e menospreza os esforços do seu filho ômega, assim usaria todo o dinheiro suado do filho para poder satisfazer suas luxúrias, bebidas, mulheres e presentes para suas putas. O pobre ômega não estaria sendo arrastado como um animal sem valor para fora da casa, que parecia mais um barraco preste a cair se o vento assopra-se, se seu pai tivesse usado o dinheiro de maneira correta e não menospreza-se seus esforços para viver sua vida mesmo que ela fosse a mais desprezível.

- Cale a boca e só venha comigo! - Levou o ômega o arrastando pelo o braço, enquanto o pequeno garoto tropeçava em seus passos à medida que era puxado para fora da velha e acabada residência.

- Pai, pai, pai! - Clamou pelo o único familiar que ainda lhe restava, pelo o único que o poderia lhe tirar daquela situação. Porém ao sair e ver o mesmo homem a quem chamará a plenos pulmões, ele estava ali com outro soldado recebendo um pequeno saquinho de pano cheio de moedas de prata. Jisung não pode acreditar, não poderia acreditar no que estava vendo, tinha que ser um mal entendido. Han conseguindo se soltar do agarro do beta em seu braço correu até o seu progenitor caindo pelas as faltas de forças do seu joelho batendo eles no chão sujo e lamacento se sujando ainda mais. Agarrou-se na aba da vestes de seu pai que o olhou com um olhar repugnante. - Pai, diga à estes senhores que tudo isto é um mal entendido. - O menino tinha a voz chorosa e cheio de angústia, tentando acreditar em sua esperança ao qual consiste em toda aquela situação ser um mal entendido.

- Ômega insolente. - O alfa, pai de Jisung, empurrou o ômega fazendo este cair de bunda no chão. Jisung já sentia as lágrimas se formarem em seus olhos e sua garganta arder, enquanto aquela humilhação era assistida pelos seus vizinhos que saiam de suas barracas para assistia o pobre ômega sendo tratado como verme pelo o próprio pai. O velho alfa se aproximou do filho e sorriu ladino. - Jisung seja útil por uma última vez. - Aquelas palavras foi como um balde de água fria jogado na cabeça de Jisung que tremia destabilizado.

- Pai... não pode ser... pai... - O han mais novo se arrastejou pelo o chão imundo, não se importando com a ardência de seus joelhos. Seu rosto estava por terra enquanto se agarrava nos pés do alpha mais velho, seu pai. - Pai... eu vou trabalhar o dobro e vou ser um bom menino, pai... por favor... não me abandone, pai! - Suplicou sentindo sua voz falhar, enquanto deixava seus ferômonios aflitos deliberar e espalhar. O cheiro forte de alecrim pairava o ar fazendo os alfas e até mesmos os betas de incomodar com o cheiro repugnante.

- Saia de perto de mim, seu bastardo! - Empurrou novamente Jisung que fora jogado de costas na lama. - Leve-o daqui! - Ordenou e logo a dupla de soldado pegou o ômega pelos os braços. O pobre ômega já nem tinha mais forças para lutar e suplicar a desilusão o fez perder total crença em seu socorro.

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- Coma. - O homem beta pós uma cumbuca de mingau de arroz com algumas ervas na frente do ômega de cabelos sujos de lama e o resto de seu corpo estava igual. Jisung por sua vez desceu seus olhos vazios para a comida posta em sua frente.

O cheiro bom da comida, por mais que simples, atentou o homem ômega que nunca havia comido arroz em sua vida, já que o grão era caro e a renda de Han não colaborava, se seu pai não tivesse feito o que fez durante todos esse anos que partilhou sua vida com o homem alfa. Jisung com as mãos pequeninas e trêmulas pegou a cumbuca e em seguida levou até os lábios secos virando um pouquinho a cumbuca assim tomando do mingau e sentindo a explosão do sabor grosso e pegajoso. Jisung sentiu mais lágrimas formar em seus olhos inchados.

- Isso é tão gostoso. - ﹰMurmurou baixinho enquanto sentia seu peito.


Ao terminar de comer o ômega fora chamado pelo o mesmo beta que ordenou que o segui-se e sem pestanejar Jisung seguiu o tal homem. O caminho que fizeram pelo o pequeno corredor logo acabou quando entraram em um outro cômodo onde estaria outros ômegas assim como si, sujos, maltrapilhos e aflitos. Os cheiros de ferômonios se misturando era de arder as narinas do pequeno ômega recém chegado.

- Entre. - Empurrou Jisung que não teve escolha à não ser entrar.

A porta ao qual havia entrado se fechou. Han encolheu os ombros e se encostou no cantinho, os olhos dos ômegas estavam todas sobre si e até mesmo cochichavam, Jisung se questionava do que tanto falavam entre si.

- Ei. - A voz suave e doce de um ômega ao lado do pequeno Han soou chamando sua atenção. O ômega em questão tinha cabelos loiros e o rosto sujo da mesma lama de Jisung.

- Eh... o que? - Perguntou receoso.

- De onde veio? - O loirinho se aproximou de Han.

- Eu... - Jisung suspirou baixinho - Da vila de Myunhyuk.

- Sério? - Exclamou - Eu vim da vila ao lado. - O ômega dizia em tom calmo e relaxado.

- Por que está... calmo? - Questinou baixinho.

- 'Por que?' - Pensou consigo mesmo e então abriu um pequenino sorrisinho. - Do que adianta se desesperar, o destino vai ser o mesmo.

Jisung não queria concordar com o tal garoto, mas o destino era esse e não poderia mudar e infelizmente agora não tinha para onde ir.

- Ômegas. - A voz do beta que trouxe Jisung soou pelo o cômodo assim que a porta foi aberta. Todos os presentes entraram em alerta para escultar o homem. - Se preparem para o banho e se vistam decentemente o mais perfeito o possível, sem falhas.

Depois que o beta novamente se foi, aquela tensão aumentou e duplicou. O que estava acontecendo?

- Parece que vamos começar mais cedo hoje. - O mesmo ômega loirinho se pronunciou.

- Como assim?

- Você verá.





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𝗔𝗼 𝗦𝗲𝘂 𝗗𝗶𝘀𝗽𝗼𝗿 - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora