Meu - Capítulo 4

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   A FRAGRÂNCIA doce se espalhava facilmente pelo o ar como se fosse uma água corrente

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   A FRAGRÂNCIA doce se espalhava facilmente pelo o ar como se fosse uma água corrente. O dono de tal cheiro forte e abundante, até demais, era o garoto que dormia em um sono profundo e sereno na cama de Minho.

O dono do quarto observava o menino dormir, estava sentado ao lado deste que dormia, analisando cada traço, formatos e detalhes que apenas aquele ômega tinha. Já se passavam horas desde que Lee apenas observava o ômega sem dizer uma sequer palavra e não era ruim observar o menino.

- O que você viu neste ômega? - A pergunta foi direcionada para seu alfa que parecia mais um cachorrinho de quintal feliz ao ver seu dono. O seu alfa nunca foi assim e sabendo de tal, estranhou por este de repente ter mudado de comportamento ao ver o tal ômega. Geralmente reagiria de forma negativa se fosse qualquer outro, sem dúvidas mandaria se livrar daquele ' infortúnio ', porém agora era diferente. Ele não queria se livrar daquele ômega e muito menos tê-lo longe, seu alfa precisava dele e de seu cheiro de alecrim.

Minho passou os digitos pela a maçã gordinha do rosto do menino que parecia mais um esquilo que sempre estavam nas árvores ao qual tinha em sua casa. Jisung por sua vez roronou inconscientemente com a carícia em sua bochecha.

O alfa do Lee reagiu de maneira positiva se agitando e dando pulos de alegria, quanto mais pensava mais confuso Minho ficava, o que diabos estava acontecendo consigo e com seu alfa.

- Ele é nosso. - A voz rouca e possessa do seu alfa soou dentro de si. - Tome ele como o nosso ômega.

Os olhos felinos focavam no ômega dorminhoco e inevitavelmente se aproximando do garoto que ainda estava dormindo, passou as narinas na curvatura do pescoço de Han inalando a fragrância de alecrim.

Minho se controlou para que não fizesse nada precipitado demais para não assustar o ômega. Enquanto inalava o cheiro do mais novo, Beijou a pele bronzeada da curvatura do pescoço de Jisung. O sentimento de posse rondou Minho que sentia seu interior revirar de ansiedade para ter aquele ômega o mais rápido o possível, era uma necessidade que ele denominou como urgente. As presas  surgiram e Minho ao perceber se afastou rapidamente. Lee se levantou as pressas e saiu do quarto, seu peito subia e descia, o que ele estava pensando?

- Nosso...





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- Onde eu estou? - Os olhos de Han cercavam todo o quarto que aparentemente era enorme e havia coisas que nunca imaginou que veria, não de tão perto. Naquela manhã Jisung havia acordado atordoado e com uma enorme dor de cabeça, suas memórias estavam confusas e a única coisa que se recordava, antes de apagar do nada, era que seu lobo ômega acabou tomando controle de seu corpo, após ver um... alfa? Jisung estava para lá de confuso e mal conseguia pensar direito, agora precisava saber do porque está deitado em uma cama enorme e macia e o pior ele estava em um quarto que claramente pertencia a algum nobre Senhor e se o pegasse ali, era o fim de Jisung.

Jisung balançou a cabeça e deu tapinhas no rosto para se recompor, tinha que sair daquele quarto e dar um jeito de achar o guarda beta que lhe trouxe até ali. Se levantou da cama caminhando entre tropeços até a porta e antes de abri-lá, ela foi aberta por outro. Os olhos de Jisung tremeram assim como o resto do seu corpo pequeno, Han sentiu seus sentidos pararem de funcionar, sentindo o suor escorrer pelo seu pescoço e por fim sua respiração falhar.

- Você... - A voz autoritária e rouca soou, Han só conseguia pensar que aquele era o fim de sua vida sofrida. - Deveria está na cama. - Dito isto, Jisung levantou o olhar até o rosto do alfa.

- Hã? - Estava verdadeiramente confuso, foi àquilo mesmo que ouviu?

- O que foi - Não foi exatamente uma pergunta. - Não ouviu? Por que não está na cama?

- Bem... eu pensei que...

- Você não tem que pensar em nada. - Minho deu um passo na direção de Jisung que recuou para trás assustado de certo modo. - Volte para cama. - Ordenou.

- Mas Senhor, eu... - Jisung foi interrompido quando Minho lhe pegou no colo. Os olhos pequenos dobraram de tamanho, estava mesmo sendo carregado nos braços daquele alfa? Jisung sentiu seu ar faltar.

- É tão difícil assim me obedecer, ômega? - Seus olhos estavam presos nas órbitas castanhas daquele que estava em seus braços. 

Jisung sentiu seu ômega novamente se agitar, aquela sensação da noite anterior lhe sobreveio novamente e Minho não estaria diferente. Lee apertou levemente Jisung contra si, estava sentindo uma vontade enorme de se apossar do ômega ali mesmo.

- Senhor? - O garoto sussurrou, ele não queria ir à longe e ele sabia que algo acontecia entre ambos.

- Hm... - Murmurou, levou Jisung até a cama o colocando sentado sobre ela. - Qual é o seu nome? - Questionou olhando diretamente para o rosto do ômega.

- Jisung... - Han sentiu receio em dizer seu sobrenome, será que ainda poderia se considerar um ' Han ', mesmo depois de ser vendido para o governo pelo seu próprio pai.

- Sobrenome? Ou é um órfão?

- Eu... - Mordeu levemente o lábio inferior. - Han Jisung. - Por fim disse.

- Han Jisung... - Repetiu apenas para si mesmo. - Pois bem Jisung... - Minho  fitou o menino. - A partir de hoje você se tornou meu servo particular.

- Servo? - Exclamou.

- Sim, achou que seria o que?  - Ergueu uma sombrancelha em questionamento mudo.

- Não é isso... - Negou fazendo um gesto de negação com as mãos medianas. - É que... eu pensei que seria descartado... - Sua voz saiu falha e receosa.

- " Descartado", você achou mesmo que eu faria isso? - Sua voz saiu ríspida.

- Sim... eu ouvir algumas coisas sobre você e os escravos que o Senhor já teve. - Os olhinhos focavam nas próprias mãos que estavam apertando levemente as coxas em ansiedade.

- Entendo. - Minho entendia por tal pensamento, afinal sua reputação com escravos que foram um 'presente' do seu velho cabuco pai, sempre foi má. Os boatos se espalharam como o vento forte, porém como qualquer outro boato haveria exagerado. - Mas saiba que não pretendo lhe descartar. - Minho disse convicto e firme, tendo os olhos  do ômega sobre si.

- Por quê?

- Porque você é meu.


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CONTÍNUA...













𝗔𝗼 𝗦𝗲𝘂 𝗗𝗶𝘀𝗽𝗼𝗿 - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora