SUGURU GETO

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Boa leitura queridos, demorei um pouco mais :(

Esse capítulo é mais curto mas o proximo tem quase 3mil palavras, vou postar ele até de noite.

— Mel

Não consigo parar de pensar no que aconteceu na casa de Satoru

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Não consigo parar de pensar no que aconteceu na casa de Satoru. Ou no que estava prestes a acontecer.

Minha mente continua tentando criar conexões entre tudo desde as férias de verão, e isso está me deixando louco. Não quero cair na armadilha de acreditar que ele realmente sente algo por mim, porque… O que devo fazer sobre isso?

Queria que meu coração simplesmente parasse de bater com o pensamento de sua voz me chamando de lindo. Mesmo no meu pior.

Em vez de pegar o ônibus, vou caminhando até minha casa. Não importa o quão frio esteja aqui fora, tudo o que eu quero agora é me desfazer desse sentimento ardente que Satoru deixou aqui dentro. É quase como se eu estivesse com febre.

Lembro do que ele disse sobre a freira no orfanato e me pergunto se ele já contou isso a alguém antes. Não acho que ele tenha, e meu peito aperta com o pensamento. O problema de Satoru é que ele tem muito mais camadas do que gosta de mostrar. E o meu problema é que estou morrendo de vontade de saber quantas ainda faltam desvendar.

Fico longe do meu celular pelo resto da noite e decido não contar nada a Haibara. De alguma forma, parece errado compartilhar o que aconteceu naquele quarto hoje, mesmo que nada tenha realmente acontecido.

E eu me odeio por querer que tivesse.

Satoru gosta de mim? Ele se sente mesmo atraído? Ou está apenas confuso? Assustado? Em negação? Todas as opções? Uuugh.

Enterro a cabeça no travesseiro e cubro meu rosto com o moletom que estava usando ontem. Tem o cheiro dele. Inspiro profundamente e de repente estou morrendo de tesão. Como é possível ficar excitado com o cheiro de alguém?

E a ideia do corpo dele em cima do seu, enquanto ele beija seu pescoço. Lentamente, como se você tivesse todo o tempo do mundo gravado na pele. A perna dele entre as suas, pressionada contra o seu pau, enquanto ele sussurra: você tá tão duro, Suguru. Eu também tô. Consegue sentir? E você consegue, porque ele não está tentando esconder. Ele quer que você perceba, e você percebe. Há uma verdade inegável em sua voz, em seu toque, na forma como seu hálito quente queima seus lábios antes de te beijar.

É uma tortura, na verdade, mas você nunca se cansa disso. Quanto mais ele te dá, mais você quer. Mas você não consegue ter o suficiente. Dele. De Satoru Gojo.

Quando acordo na manhã seguinte, ele não me enviou nenhuma mensagem.

Não que eu estivesse esperando.

Pergunto se ele imprimiu nosso trabalho de ontem. Ele me responde de volta. Sim. Satoru digita outra coisa, mas não envia.
Bloqueio a tela e guardo o celular no bolso antes de sair. Ele está quieto hoje.

No primeiro horário, ele não tenta falar comigo, como tem feito nos últimos dias. Eu mal ouço sua voz. Quando a segunda aula começa, a professora pede que nos sentemos em duplas para discutir nosso projeto e esperar nossa vez de apresentar.

— Você imprimiu? — pergunto.

Ele assente e me entrega o papel.

— A qualidade está ótima. Onde você imprimiu?

— Em casa.

— Sério? Ficou muito bom — eu digo, e ele concorda mais uma vez.

Satoru está olhando para o celular. Sinto que ele está tentando evitar meu olhar de propósito, o que me faz sentir culpado e desesperado para falar com ele. O que é absurdo, porque eu não fiz nada de errado, mas parece que sim.

A culpa é dele por fazer um biquinho tão fofo. Ou talvez seja minha, por me deixar levar tão facilmente por isso.

— Podemos conversar depois da aula? — pergunto.

Desta vez, ele olha para mim, e a expressão em seu rosto muda. Ele parece surpreso.

— Sobre o projeto?

— Não. — Eu balanço minha cabeça. — Sobre ontem.

— Sim, claro. Pode ser.

Somos os últimos a apresentar o projeto, e estou um pouco nervoso demais para me concentrar. Não tenho ideia do que vou dizer. Talvez pergunte sem rodeios por que ele quase me beijou ontem e, dependendo de sua resposta, farei algo a respeito. Como empurrá-lo contra a parede e terminar o que não tivemos a chance de começar.

Nos saímos surpreendentemente bem na apresentação, considerando minha gagueira repentina. A professora Li diz que estamos no caminho certo, o que, na linguagem dela, significa que nosso trabalho tem potencial.

Quando terminamos, os garotos estão nos esperando do lado de fora. Toco seu cotovelo sutilmente, para lembrá-lo do nosso encontro. Ele balança a cabeça, como se tivesse entendido.

Estou prestes a dizer aos nossos amigos para irem em frente que nós os encontraremos mais tarde, quando uma garota chama por Satoru e acena para ele de longe.

— Por um segundo eu pensei que você estava se escondendo de mim. — Ela sorri. — Tudo certo para o almoço?

O que acharam? Suguru já estava todo esperançoso tadinho kkk

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O que acharam? Suguru já estava todo esperançoso tadinho kkk

— Mel

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