Capítulo 9

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Oiii, postando esse capítulo correndo, pois há momentos que é muito hard ser CLT, mas fiz um esforço pra atualizar hoje, por ser um dia especial ❤️

Perdoem os possíveis erros, em breve estarei corrigindo, desejo uma boa leitura.
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(🦋)

Jeongguk inflou as bochechas e tediosamente cruzou as pernas, acompanhando com os olhos Jimin ir e vir de um lado para o outro à sua frente naquele corredor de espera do hospital; cheio de inquietação e aquilo estava começando a lhe dar nos nervos pois considerava exagero:

Jimin estar tão preocupado com Jinah.

Já quanto a Jeongguk, a todo momento com o rostinho de feição enjoada de sempre ao mesmo tempo que seu total descaso com a situação era notório, mas Jimin mal olhava em sua direção, pois parecia bem mais preocupado em querer saber quanto tempo tinha se passado desde que Jinah havia chegado para atendimento ou se tudo corria bem. O modo como olhava viciosamente o relógio apontava.

Jeon não sabia se era o melhor momento para dizer algo, pois Park parecia bastante nervoso e apesar de raro, sabia que Jimin podia mudar completamente se estivesse estressado ou nervoso de verdade, com motivação suficiente, mas não era como se Jeongguk fosse se importar mesmo com isso, então disse:

– Ela está bem. – falou simplório, ganhando atenção dele por dois segundos antes de voltar ao hábito vicioso de andar no mesmo lugar e encarar o nada. – Ela mesma disse que não precisa se preocupar. – Jeon revirou os olhos, encarando as próprias unhas da mão esquerda.

Jeon Jinah se desequilibrou, caiu e torceu o pé. Fim da história. Não era pra tanto, afinal.

– Não me deixaram entrar. – murmurou o mais velho com aflição, passando o peso do corpo de uma perna para a outra.

– Lógico que não te deixaram entrar, fazem mal cinco minutos que ela chegou, o que vai fazer lá dentro além de atrapalhar?

– Eu quero vê-la, quero falar com ela e garantir que está bem. Só isso.

– Pra isso tem os médicos e os enfermeiros, pra garantir que está bem. Os pais dela estão lá, não esquenta. Suhon com certeza está sendo todo o apoio que ela precisa, é um pai incrível e protetor, não é? – não era mentira, então cruzou os braços com descaso.

Estava tarde, estava cansado e não era lá o tipo de pessoa solidária ou quem se coloca sempre no lugar do outro para ficar nervoso como da forma a qual o Park estava. Até porque, não era nada demais.

– Mal tive tempo de falar com Jinah... Está sentindo dor, eu fico... isso me preocupa. – passou as mãos pelos cabelos, encarando a porta no fim do corredor o qual ela tinha ido há algum tempo.

– É só um tornozelo torcido.

– Foi uma queda, ela se machucou de verdade, Jeongguk.

– Todo mundo viu quando aconteceu, Jimin. – falou no mesmo tom mais seco, virando o rosto e percebendo bem o timbre mais grosseiro que Jimin usou consigo, quase como se pedisse para ficar quieto. – Falando assim parece até que fui eu quem empurrou, não desconta em mim e espera. – entortou a boca com o mesmo semblante enjoado antes de murmurar: – E não vou ficar quieto.

– Eu não disse isso.

– Acho que ouvi seus pensamentos, então. – forçou um sorriso e Jimin fez um gesto com as mãos, desistente da conversa.

– Poderiam os dois ficar quietos? – a voz de Jung Hoseok surgiu e ele também estava de pé, apoiado em uma das paredes com uma cara séria, também preocupado, porém mais calmo e em silêncio quando observava aos dois naquele dilema. – E o Jeongguk só não se importa, Jimin, ou você não percebe? Nem sei porquê está aqui.

BUTTERFLY: O efeito do caosOnde histórias criam vida. Descubra agora