Capítulo 4

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Bem-vindos a mais um capítulo de butterfly. Definitivamente, de todos os anos que passei escrevendo fanfic nunca desenvolvi uma tão rápido. E tô muito feliz com o rumo que essa aqui tá tomando.

Desejo uma boa leitura, leiam devagar, votem e comentem para apoiar. Amo quando vocês interagem!
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Jeongguk estava um pouquinho tenso, sentado na poltrona confortável do consultório do seu médico pessoal, que vinha o acompanhando durante o último mês. Ele sabia que tinha feito de tudo, menos cumprido com a orientação principal onde deveria abandonar qualquer atividade ou estímulo sexual, ao menos naquele período em que estavam prestes a iniciar o nivelamento da sua condição.

Tinha feito o extremo oposto. Não era tão simples assim, Jeongguk só tinha 18 anos e aquela restrição poderia ser mais complexa do que parecia. Estava à flor da pele quase todos os dias.

– Veja só, parece que decidiu optar por um acompanhamento. – receptivo, o médico adentrou a sala tomando seu posto em sua mesa e os saudando com educação naquela manhã. – Você é...?

– Jayeon, amigo do Jeongguk, vim acompanhar. – trocaram um olhar cúmplice e Jeon não podia negar como era bom ser chamado daquela forma.

– Muito prazer, Dr. Kwan. – ele assentiu. – Como eu havia explicado ao nosso paciente Jeongguk da última vez: é importante ter alguém para ver a situação de fora e até nos deixar mais familiarizados, nesse caso, muito bem-vindo. São amigos próximos?

– Sim, somos. – Jeon balançou os ombros, simplista.

– Perfeito. Me deixa perguntar, Jeongguk: como foram as últimas semanas? Correu tudo bem?

– Ah, na medida do possível.

– Foi difícil se abster das práticas sexuais? Como foi orientado, podia substituir por outras atividades que trouxessem produtividade. Como algum hobbie ou esportes, talvez. Me conta, realizou seu jejum?

– Uhum. – coçou sua bochecha, sendo bombardeado por memórias onde em todas Jimin o pegou de quatro no chão da sala, depois na cama várias vezes, sem contar os beijos quentes que trocavam e fazia imaginar cenários que não deveria. – Sim sim, foi bem difícil no início, quase impossível lidar. Eu já tava subindo pelas paredes de tanto tes- Ai! – recebeu um chute por debaixo da mesa, vindo de Jay que o olhou repreensivo porque aquela não era a forma correta de se expressar. – Me deixou muito muito estressado também. – acariciou a própria canela onde fora acertado.

– Compreensível. Você ainda vai ver o efeitos colaterais dessa reprogramação da sua rotina. O que fez para se manter ocupado?

– Ahn... eu coloquei esse piercing! – apontou para sua boca com a argolinha metálica e isso fez o médico rir brevemente.

– O que funcionar pra você é bem-vindo. Algo mais?

– Voltei a desenhar também.

– Isso é perfeito. Está indo bem. Eu vou te explicar direitinho como vamos fazer no seu caso, para ficar sempre entretido com algo e não pensar tanto que esteja em tratamento, se continuar seguindo as orientações assim, não terá problemas no futuro.

– Legal.

– Agora é a parte de mais uma coleta de sangue, vamos lá?

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– Você sabe que eu menti, não sabe? – Jeongguk fez questão de interromper o discurso de Jay que antes o parabenizava por ter seguido certinho a recomendação da clínica.

BUTTERFLY: O efeito do caosOnde histórias criam vida. Descubra agora